‘Devemos ficar atentos e cobrar do governo estadual e federal’, diz Ana Paula Henkel

Comentarista do programa Os Pingos Nos Is e ex-jogadora de vôlei falou sobre os testes para Covid-19 prestes a vencer e alertou para o risco de ‘desvios de recursos’

  • Por Jovem Pan
  • 23/11/2020 20h01
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EFE/EPA/AMPE ROGERIO Teste de Covid-19 Cerca de 6,8 milhões de testes perderão validade nos próximos dois meses.

A comentarista e ex-jogadora de vôlei Ana Paula Henkel disse que a população deve ficar atenta e cobrar os governos estaduais e municipais sobre os 6,86 milhões de testes de Covid-19 que estão armazenados e perderão validade entre dezembro e janeiro de 2021. A declaração foi dada durante a edição do programa Os Pingos Nos Is, da Jovem Pan, nesta segunda-feira, 23. Ao comentar sobre o assunto, Ana Paula disse que “a pandemia foi usada para movimentos nada republicanos, principalmente em relação às verbas destinadas à pandemia.  Precisa definir essa linha do que é o governo federal e o que é a mão ali dos estados. É importante que não fique jogando a bola ou pro governo federal ou pro governo estadual porque a população fica ali no meio. Recursos sendo jogados no ralo. A gente tem que estar atento e cobrar dos dois governos. o estadual e o federal. Nessa de um ficar jogando pro outro, quem fica ai no meio e vai perder nessa pandemia com certeza é a população”, disse a comentarista. Mais cedo, o presidente Jair Bolsonaro responsabilizou estados e municípios pelos testes de Covid-19 que não foram utilizados e vencerão em breve.

Ao ser questionado sobre a possível obrigatoriedade da vacinação contra a Covid-19, o comentarista José Maria Trindade disse que existem três possibilidades legais de o governo exigir a obrigatoriedade da vacinação, mas que espera que isso não seja necessário. “Durante esse processo da pandemia do novo coronavírus, eu fiquei muito preocupado com a desobediência dos direitos individuais. Isto é muito sério. Não foi só a prisão de pessoa na praia e em parques na cidade.. Ninguém podia andar a noite. Era toque de recolher. Os direitos individuais foram suprimidos em nome de um direito coletivo”, disse Trindade, que continuou dizendo que, mesmo sem obrigação, as pessoas irão se vacinar. “Haverá filas na vacinação. Mas que seja uma fila porque a pessoa que se vacinar, e não porque é obrigatória”, concluiu.

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