‘Exército chinês está sustentando movimento de censura internacional’, diz Roberto Jefferson

Segundo o deputado, ele mesmo foi atingido por essa perseguição: ‘Fui caçado por agentes ligados ao globalismo e à esquerda chinesa aqui no Brasil, encastelados no STF’

  • Por Jovem Pan
  • 12/01/2021 20h57 - Atualizado em 12/01/2021 21h12
Mário Agra/PTB Nacional Roberto Jefferson Deputado federal Roberto Jefferson deu entrevista ao programa Os Pingos nos Is

O deputado federal Roberto Jefferson (PTB) afirmou, em entrevista ao programa Os Pingos nos Is, da Jovem Pan, nesta terça-feira, 12, que a censura da qual o presidente dos Estados UnidosDonald Trump, e os conservadores são vítimas é sustentada pelo exército chinês e pelas grandes empresas de tecnologia. Nos últimos dias, o republicano foi banido das redes sociais Facebook, Instagram e Twitter por tempo indeterminado, e a rede social Parler, usada por seus apoiadores, foi desativada. “A liberdade de comunicação e expressão está cerceada no mundo todo. Até na América que, para nós, era a meca da liberdade, tem censura grave contra as pessoas que defendem o movimento conservador”, disse Jefferson.

O parlamentar apontou que a China, cuja economia está em franca recuperação mesmo com a pandemia da Covid-19, está “cada vez mais forte e pujante”. Segundo o deputado, ele mesmo foi atingido por essa perseguição, após suas redes sociais terem sido bloqueadas por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito do inquérito das fake news — que apura notícias falsas, ofensas e ameaças contra autoridades. “Qual o crime que eu cometi? Crime de opinião. Me coloquei contra esse movimento, fui perseguido por agentes ligados ao globalismo e à esquerda chinesa aqui no Brasil, encastelados no STF”, afirmou. Jefferson criticou, ainda, a Corte brasileira que, segundo ele, está sem credibilidade com a população. “Esse é o pior Supremo que temos notícias no Brasil. Se houver uma pesquisa sobre o STF, o resultado vai ser abaixo de zero”, destacou.

O deputado comparou a justiça brasileira, personificada pelo STF, com a justiça norte-americana. Apesar de ser a favor de Trump, Jefferson defendeu que o poder judiciário dos EUA é “independente, tem segurança e equilíbrio” e, por isso, não há solução para os processos que o atual presidente perdeu tentando argumentar que a eleição, da qual o democrata Joe Biden saiu vitorioso, foi alvo de fraudes. “A justiça americana decidiu contra ele [Trump], disse que não há provas de roubo, fraude, intervenção de potências estrangeiras”, apontou o deputado. De acordo com ele, “não há suspeição” no poder Judiciário norte-americano, diferentemente do brasileiro.”

“Na América, a justiça sempre foi muito independente, é um exemplo para todos nós. O sentimento de democracia que o americano experimentou é o da justiça, o povo americano sempre acreditou na lei. O que nos faz duvidar hoje da democracia brasileira é a justiça metendo a mão em tudo e se arrogando em poderes que não tem. O Brasil vive a ditadura do Judiciário porque não há segurança jurídica nas decisões, porque é uma Corte politizada. Virou realmente um braço da esquerda e principalmente da Rede [partido]. O atual Supremo é a lata de lixo da história do Brasil”, finalizou o parlamentar.

Assista ao programa na íntegra:

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