Figueiredo compara situação de Kirchner ao Brasil: ‘Argentina era riquíssima e foi destruída pela esquerda’

Comentaristas do programa Os Pingos Nos Is debateram sobre a condenação sofrida pela ex-presidente da Argentina e atual vice; pena de seis anos por corrupção não será cumprida pelo benefício do foro privilegiado

  • Por Jovem Pan
  • 06/12/2022 18h58 - Atualizado em 06/12/2022 19h23
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EFE/ Juan Ignacio Roncoroni Cristina Kirchner, vice-presidente da Argentina Cristina Kirchner, vice-presidente da Argentina, também foi acusada de associação ilícita e administração fraudulenta

A vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, foi condenada pela Justiça de seu país nesta terça-feira, 6, a seis anos de prisão pela acusação de ter sido a chefe de uma organização criminosa para desviar dinheiro do Estado. A ex-presidente nega as acusações e afirma que é vítima de uma perseguição política. A pena máxima era de 12 anos de prisão. Apesar da condenação, Cristina não vai ser presa por ter foro privilegiado. Na Argentina, o vice-presidente também ocupa o cargo de presidente do Senado e, por isso, Kirchner exerce as duas funções até o fim da gestão do atual presidente Alberto Fernandez. Cristina ainda pode se candidatar a um terceiro mandato, já que, mesmo com uma condenação em primeira instância, ela ainda pode ser candidata ao comando da Casa Rosada.

Durante o programa Os Pingos dos Is, da Jovem Pan, o comentarista Paulo Figueiredo traçou um comparativo da condenação de Cristina Kirchner com a do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Temos um ex-presidente, de esquerda, condenado à corrupção que ficou solto por ter foro privilegiado”, relembrou após questionar se, observando o fato de à distância, é possível observar o quão “ridícula” e “desmoralizante” é a situação. “Há uma diferença importante entre Argentina e Brasil: uma delas é o crescimento da população evangélica brasileira, do cristianismo no Brasil. Um povo cristão tende a ser moralmente mais sólido e não permitir esse tipo de coisa. E o segundo aspecto é que a Argentina não tem a tradição e o histórico das Forças Armadas brasileiras. Que sempre, durante toda a história do Brasil, foi um garantidor de disputas da sociedade”, pontuou.

Confira o programa desta terça-feira, 6:


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