Fiuza questiona ‘sinismo’ de Barroso: ‘Bandeira não pode, mas urna eletrônica é orgulho?’
Comentaristas do programa Os Pingos nos Is, da Jovem Pan analisaram a possibilidade dos computadores do Tribunal Superior Eleitoral sofrerem um ataque hacker às vésperas das eleições
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou nesta quarta-feira, 03, que trabalha com a possibilidade de sofrer um ataque hacker às vésperas das eleições deste ano. Segundo o órgão, medidas estão sendo implementadas para blindar o sistema eleitoral e não permitir possíveis interferências, como ocorreu com o Superior Tribunal de Justiça (STJ) em novembro de 2020, após uma invasão paralisar o funcionamento do órgão por uma semana. Organismos técnicos do tribunal também alertam para a necessidade de mitigar os riscos de vazamento de cadastros eleitorais, o que possibilitaria a manipulação do sistema de óbitos e direitos políticos. Mesmo durante os pleitos municipais, dois anos atrás, ataques cibernéticos não foram suficientes para afetar a apuração dos votos – fato, porém, auxiliou a narrativa que mina a confiabilidade nas urnas eletrônicas.
Durante sua participação no programa Os Pingos nos Is, da Jovem Pan, o comentarista Guilherme Fiuza condenou as recentes atitudes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e indicou um ‘sinismo’ por parte do ministro Luís Roberto Barroso. “Bandeira não pode, mas urna é orgulho? Veremos atletas subindo no pódio com a urna eletrônica, que é o orgulho nacional?”, comparou. Por fim, o analista condenou as desinformações propagadas pela Corte e pediu ao TSE que realizasse seu papel institucional e aceitar os subsídios provenientes da Comissão de Transparência. “Eles tem diversas propostas e contribuições para melhorar a transparência e segurança do sistema eleitoral”, pontuou.
Confira o programa desta quarta-feira, 03:
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