‘Inquérito contra Pazuello é mais uma esperteza para condenar inocentes’, diz Augusto Nunes

Para o comentarista de Os Pingos Nos Is, decisão do STF sobre autonomia de estados e municípios no combate à Covid-19 impediu interferência do ministro da Saúde na crise que atingiu o Amazonas

  • Por Jovem Pan
  • 04/02/2021 19h02 - Atualizado em 04/02/2021 19h41
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Youtube/Os Pingos nos Is Augusto Nunes: homem branco, com cabelos brancos, de camisa e paletó preto Ministro Eduardo Pazuello prestou depoimento à PF nesta quinta-feira, 4

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, prestou depoimento à Polícia Federal (PF) na tarde desta quinta-feira, 4, no inquérito que apura suposta omissão do titular da pasta na condução da crise de saúde no estado do Amazonas. A investigação foi autorizada pelo ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), que atendeu um pedido do procurador-geral da República, Augusto Aras. Para Augusto Nunes, comentarista de Os Pingos nos Is, da Jovem Pan, o inquérito contra Pazuello “é mais uma esperteza para condenar inocentes”.

“Lewandowski só pode passar o resto da vida externando a gratidão que tem por ter conseguido o emprego de ministro do Supremo. Ele investiga o ministro da Saúde por fatos que ocorreram e que proíbem a interferência do Ministério da Saúde. Por lei, ele não pode agir antes que venha um pedido do governador, nesses casos. O governador Wilson Lima [do Amazonas] não pediu. No momento em que pediu, o ministro Pazuello agiu. Ele não pode agir sem ser provocado ou solicitado pelo governo estadual”, disse. Para o comentarista da Jovem Pan, o ministro do STF “enquadraria qualquer um que fosse ministro” do governo Jair Bolsonaro porque age por interesses políticos. “Por que Lewandowski não chama agora o ex-prefeito, o atual prefeito e o governador do estado de São Paulo, encarregados de traçar a estratégia de combate ao coronavírus em São Paulo, para explicar o que está ocorrendo em São Sebastião, onde falta oxigênio? O que tem a ver com isso o ministro Pazuello? Esse inquérito é mais uma esperteza para condenar inocentes. É um inquérito que surgiu em decorrência desses interesses de quem só absolve culpados. É isso o que faz Lewandowski. Agora ele quer enquadrar o ministro Pazuello, enquadraria qualquer um que fosse ministro do Bolsonaro. Já os ministros do Lula, que roubaram, junto com o chefe, o Brasil, sobretudo a Petrobras, esses o Lewandowski quer ver em liberdade”, acrescentou.

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