Jovem Pan
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Marcos Rogério diz que depoimento de Bruna Morato foi inusitado: ‘CPI ouve testemunha, não advogado’

O senador Marcos Rogério (DEM-RO), membro da ala governista da CPI da Covid-19, criticou o depoimento da advogada Bruna Morato nesta terça-feira, 28. Ela defende 12 médicos e ex-médicos da Prevent Senior que elaboraram um dossiê com denúncias sobre os métodos da empresa. Em entrevista ao programa “Os Pingos Nos Is“, da Jovem Pan, o parlamentar disse que Morato jamais poderia ter sido ouvida na condição de advogada. “Não existe depoimento por procuração. Quem depõe é a parte ou a própria testemunha em si, e não um terceiro. A advogada jamais poderia estar ali em nome de seus clientes”, disse Marcos Rogério. “A CPI ouve testemunha, indiciado, e não o advogado dele. Foi um fato realmente inusitado”, continuou. 

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O senador também criticou a decisão da Comissão de pedir a Polícia Federal e a Procuradoria-Geral da República (PGR) que investiguem o Conselho Federal de Medicina (CFM) por suposta omissão no caso da Prevent Senior. “As práticas da CPI fogem a qualquer regra do devido processo legal. Agora a tentativa de emparedar o Conselho Federal de Medicina, membros de agências. O que eu percebo é que a CPI chegou num ponto que não sabe mais o que fazer para fechar o seu trabalho. Agora ficam criando fatos para dar um pouco de evidência e importância para o que se está fazendo”, opinou. Marcos Rogério também falou sobre as expectativas para o depoimento de Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, marcado para esta quarta-feira, 29. “Hang é um empresário que se comunica muito bem, de opinião forte e que está acompanhando toda essa situação. Vai ser um momento de muito embate”, disse. “Ele está sendo convocado porque gosta do presidente Jair Bolsonaro, apenas por isso. Quem cometeu fraude no Consórcio Nordeste até hoje não veio aqui”, completou. 

Assista a entrevista completa no programa “Os Pingos Nos Is” desta terça-feira, 28: 

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