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Questionar processo eleitoral não é demonizar nossa democracia, diz Ana Paula Henkel

na foto urna de 2009, que estão sendo trocadas pelas de 2020.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta quinta-feira, 5, que o PL vai contratar uma empresa para fazer a auditoria das eleições deste ano. “Deixo claro, não adianta, TSE, essa auditoria não vai ser feita após as eleições. Uma vez contratada, a empresa já começa a trabalhar”, disse durante sua live semanal. O chefe do Executivo ironizou as pesquisas presidenciais, que mostram Lula à frente da disputa, e disse que a auditoria será contratada para “garantir” a vitória do petista. “A gente vê no mundo, nas republiquetas, o chefe do Executivo conspirar para ficar no poder, cooptar órgãos para fraudar eleições. Aqui é exatamente o contrário. Já que as pesquisas dizem que o Lula tem 40% [das intenções de voto], o Lula vai ganhar. Eu quero garantir a eleição do Lula com esse processo”, declarou.

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Para Ana Paula Henkel, comentarista do programa Os Pingos Nos Is, da Jovem Pan News, questionar o processo eleitoral não significa “demonizar nossa democracia ou implodir os pilares da nossa República”. “Se é uma República, se é uma democracia, todo debate saudável precisa ser alimentado, e o debate sobre as urnas é importante, a própria sociedade vem pedindo”, opinou. “Bolsonaro está na mesma sintonia que o povo. Por mais que o TSE fique falando que as urnas são confiáveis, por mais que o ministro Barroso tente espalhar fake news de que o brasileiro está pedindo para voltar para o sistema de cédulas, o presidente representa uma parcela da sociedade. E existe uma parcela da sociedade que ainda desconfia da lisura das urnas”, concluiu. 

Assista ao programa Os Pingos Nos Is desta sexta-feira, 6: 

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