‘Relatório apresentará limitações que as Forças Armadas tiveram no processo’, diz Figueiredo

Comentaristas dos Pingos Nos Is falaram da divulgação do relatório das Forças Armadas sobre as urnas eletrônicas

  • Por Jovem Pan
  • 09/11/2022 18h56 - Atualizado em 09/11/2022 21h05
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Reprodução/Jovem Pan News Paulo Figueiredo Paulo Figueiredo durante o programa Os Pingos Nos Is na Jovem Pan

O Ministério da Defesa entregou, nesta quarta-feira, 9, o relatório de fiscalização das urnas eletrônicas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Antes do pleito, os militares se comprometeram a realizar uma auditoria  após questionamentos do presidente Jair Bolsonaro sobre a lisura do processo eleitoral brasileiro. O assunto foi debatido na edição desta quarta no Programa Os Pingos Nos Is, da Jovem Pan. Para o comentarista Paulo Figueiredo, o documento aponta vulnerabilidades e deve ser interpretado de duas formas. “O relatório deve vir muito técnico e descritivo, com a cara das Forças Armadas. Esse relatório não é uma auditoria. O que apresentam são as limitações que tiveram durante esse processo. Eles não tiveram acesso completo a tudo que poderiam fazer. Não conseguiram fazer testes de integridade, a maioria das sugestões não foi aceita. Sendo que de longe, as Forças Armadas é o grupo mais qualificado para identificar as vulnerabilidades do sistema, que serão sim apontadas. Ele será interpretado sob duas óticas: que não há fraude no sistema eleitoral. E não é isso que o relatório vai trazer. E outra parte, mais empolgada, vai enxergar nos números e nas fragilidades apontadas a comprovação e a justificativa para a impugnação das eleições. Certamente vai gerar animosidade em alguns que terão acesso ao relatório. De posse deste relatório, pode ser que o PL prossiga pedindo a impugnação das eleições. Sendo que, o termômetro das ruas, tem tido impacto grande na forma que essas decisões tem sido tomadas”, finalizou.

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