‘Retórica infantil e histérica’, diz Ana Paula após Lula comparar 7 de setembro com a Ku Klux Klan

Comentaristas do programa Os Pingos Nos Is repercutiram a fala do ex-presidente que comparou a manifestação promovida por Jair Bolsonaro ao grupo supremacista branco

  • Por Jovem Pan
  • 09/09/2022 18h55
WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO Ex-presidente Lula discursa em ato Lula (PT) lidera as pesquisas de intenção de voto para as eleições presidenciais de 2022

Em comício em Nova Iguaçu, na noite da última quinta-feira, 8, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comparou os atos de 7 de setembro a uma reunião da Ku Klux Klan, grupo de supremacistas brancos dos Estados Unidos que prega inferioridade dos negros. No local, o petista disse que “no ato do Bolsonaro, parecia uma reunião da Ku Klux Klan, só faltou o capuz, porque não tinha negro, não tinha pardo, não tinha pobre, não tinha trabalhador”. Quem rebateu foi Ciro Gomes (PDT), que afirmou que chamar uma multidão de pessoas de membros da Ku Klux Klan é tão grave e desrespeitoso quanto chamar alguém de nazista. O pedetista duvidou da vontade de Lula de querer pacificar o país. Lula voltou a repetir a comparação e advogados do presidente Jair Bolsonaro preparam ações judiciais contra o petista por danos morais. Além do chefe do Executivo e outros convidados, candidatos negros que participaram dos atos também devem registrar queixa-crime contra Lula e pedir a impugnação da sua candidatura.

Durante o programa Os Pingos dos Is, da Jovem Pan, a comentarista Ana Paula Henkel classificou a fala de Lula como uma “retórica boboca, infantil e histérica” por parte do ex-presidente. A analista também comparou a ação do candidato à presidência da República com as declarações realizadas por Hilary Clinton em 2016, quando disputou o comando da Casa Branca. Na ocasião, a democrata afirmou que os eleitores republicanos eram uma “cestas de deploráveis”. “E o que vemos nada mais é do que um repeteco do PT. É isso que eles enxergam quando o povo resolve gostar de política. Essa narrativa não cola mais. E é o que fica mais claro é a cesta de deploráveis da Hilary de 2016. É o nojo, o ódio da classe média.”, afirmou.

Confira o programa desta sexta-feira, 9:

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