‘Vou trazer sangue novo. É disso que o Rio precisa’, diz Paulo Marinho sobre candidatura à prefeito
Segundo o empresário, se ele for eleito, vai procurar o presidente e o governador para estabelecer uma agenda de interesses comuns para a cidade
“Vou trazer um sangue novo, nunca fui político, nunca ocupei cargo público. É disso que o Rio de Janeiro precisa. Me considero a renovação”, afirmou o empresário Paulo Marinho (PSDB) ao comentar sobre a sua pré-candidatura à Prefeitura do Rio nesta sexta-feira, 28, em entrevista ao Os Pingos nos Is, da Jovem Pan. Segundo Marinho, se ele for eleito prefeito, vai procurar o presidente Jair Bolsonaro e o governador para estabelecer uma agenda de interesses comuns para a cidade. “Se Bolsonaro tiver uma antipatia pessoal, problema dele, vamos tratar isso institucionalmente. Espero que o Rio me compreenda e aprove meu discurso político de esperança para a cidade. Pretendo cuidar do Rio e o presidente Bolsonaro que cuide do Brasil, que é uma responsabilidade imensa”, disse.
Para Marinho, a maior preocupação da cidade é a questão do emprego e da segurança pública. De acordo com ele, existem “territórios que não pertencem mais ao estado”. Além disso, comentou que o Rio está em uma situação quase de “calamidade pública”. “A prefeitura não vai promover riqueza e o desenvolvimento. Vou ajudar a cidade a trazer investidores e empreendedores que saíram por se assustaram com a gestão do [Marcelo] Crivella, que foi um desastre”, afirmou o empresário sobre o atual prefeito.
Governador do Rio é afastado
Nesta sexta-feira, 28, o governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), foi afastado do cargo por suspeitas de envolvimento em irregularidades nas compras para a pandemia de Covid-19. Sobre isso, o empresário disse que o senador Flávio Bolsonaro foi o mentor do governador. ” Na campanha ele [Witzel] já era aliado de Bolsonaro, se elegeu no vácuo do prestígio de Bolsonaro, existia até uma amizade entre eles. Flávio foi o mentor do Witzel, acolheu ele como seu candidato e ostentou isso”, afirmou Marinho, ressaltando que “não vê nada de errado” no fato. “Witzel era um candidato que ostentava o título de juiz, em um estado abandonado pela força da corrupção”, justificou.
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