Tarcísio diz que trabalho da Infraestrutura é ‘técnico’ e com ‘tolerância zero à corrupção’
Bolsonaro elogiou o trabalho do chefe da pasta, e destacou que ‘não é fácil você formar um governo desta maneira’
O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, ressaltou nesta quinta-feira, 30, em entrevista ao programa Os Pingos nos Is, da Jovem Pan, que o governo do presidente Jair Bolsonaro é “intolerante com a corrupção”. Segundo ele, a pasta tem conseguido entregar “tudo com profissionalismo”, “dentro da linha de tolerância zero do governo com a corrupção“. Tarcísio participou de transmissão ao vivo junto com Bolsonaro, que nas últimas semanas compareceu sozinho, pois recebeu diagnóstico positivo para a Covid-19. O ministro ainda agradeceu ao presidente pela oportunidade. “Eu não era ninguém antes do governo, e Bolsonaro me deu a opção de trabalhar com o que eu gosto, que é infraestrutura, e anda criar uma equipe minha”, disse.
Para Tarcísio, o foco do seu ministério é técnico. “Queremos entregar rodovias, ferrovias, portos, aeroportos, além de diminuir o custo para os cidadãos”, afirmou. Bolsonaro elogiou o trabalho do chefe da pasta, e destacou que “não é fácil você formar um governo desta maneira, só com pessoas que tem uma boa vida pregressa”. Ele voltou a citar o ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, que vem recebendo críticas por ser militar. “O primeiro lá [Mandetta] era médico, e olha a desgraça que foi. O segundo [Nelson Teich] ficou pouco, mas tenho só a agradecer. Pazuello é um gestor”, disse Bolsonaro.
Segundo o presidente, o ministro interino “tem atendido a quase todas as solicitações de imediato”, inclusive aquelas que dizem respeito a aprovação do uso de hidroxicloroquina. “Alguns prefeitos tem pedido a cloroquina e ele tem feito chegar, depois de aprovada por estudos técnicos”, afirmou. “Se o ministério tá dando errado, não interessa quem seja, ou bota a casa em ordem ou dá o lugar para outro”, completou. Mais uma vez, ele disse que a cloroquina funcionou no seu tratamento contra a Covid-19. “Queria agradecer primeiro a Deus e depois à medicação, a hidroxicloroquina que foi dada.” Segundo o presidente outros ministros que foram diagnosticados com a doença também fizeram uso do remédio e melhoraram.
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