Tiroteio em Paraisópolis foi ‘uma clara intimidação’ contra Tarcísio, diz Ana Paula

Caso foi debatido na edição do programa Os Pingos Nos Is desta segunda-feira, 17; candidato cumpria agenda na comunidade

  • Por Jovem Pan
  • 17/10/2022 19h57
ISAAC FONTANA/CJPRESS/ESTADÃO CONTEÚDO Candidato em evento de campanha Tarcísio diz ter sofrido intimidação em Paraisópolis

A agenda de campanha do candidato ao governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), foi interrompida por um tiroteio na comunidade de Paraisópolis. O candidato participava do Primeiro Polo Universitário da comunidade. Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, divulgadas na tarde desta segunda, o tiroteio teria sido motivado pela presença de policiais da região, que reforçavam a segurança do candidato. Inicialmente, o episódio foi tratado como um atentado ao ex-ministro. Entretanto, a polícia ainda investiga o caso. O assunto foi o tema do programa Os Pingos Nos Is, da Jovem Pan, desta segunda-feira, 17. A comentarista Ana Paula Henkel concorda com a tese de que o episódio é uma intimidação contra o candidato. “Houve uma clara intimidação. Porque um lado trabalha, exatamente, com o apoio das forças policiais e a diminuição da criminalidade. Tolerância zero com o crime, com o tráfico. A população quer isso. Não aguenta mais um lado só estar armado até os dentes, enquanto o outro lado apenas de joelho pede para não ser engolido pelo monstro.  Sabemos muito bem a situação dos morros do Rio de Janeiro e São Paulo, onde a grande maioria da população é gente trabalhadora, mas que infelizmente às vezes tem que se sucumbir às regras do tráfico. O que o Tarcísio promove: colocar os bandidos na cadeia, sem abrir caminho para diálogo. Vedar as artérias financeiras desses criminosos e a comunicação com os que estão no presídio. E colocar as forças policiais  a par para combater o crime que o brasileiro não aguenta mais. Uma clara intimidação”, opinou.

 

 

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