Trindade diz que atos de vandalismo no DF não devem ser acobertados nem usados politicamente

Comentaristas do programa Os Pingos Nos Is debateram a repercussão da fala do presidente da Câmara dos Deputados sobre os atos de vandalismo que ocorreram na Casa Legislativa

  • Por Jovem Pan
  • 16/01/2023 19h05 - Atualizado em 16/01/2023 19h17
Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados - 26/04/2022 Arthur Lira Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados, foi reeleito ao cargo de mandatário da casa no último dia 1º de fevereiro

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), defendeu que a Justiça puna parlamentares que tenham incentivado os atos de vandalismo do último dia 8, mas saiu em defesa de três deputados eleitos. Lira disse que conversou com Nikolas Ferreira, Clarissa Terso e André Fernandes e que não viu evidências, até o momento, contra o trio. Clarissa e André são alvo de inquérito da Procuradoria-Geral da República. O comandante da Casa afirmou que não tem informações sobre a deputada Sílvia Waiãpi, que também foi algo da PGR por ter feito publicações em apoio aos atos. Por outro lado, Lira defendeu que haja punição no caso do deputado Abílio Brunini, que gravou um vídeo no salão verde da Câmara, sobre os estrago causados pelas invasões. “Todos, todos que tiveram responsabilidades vão responder, inclusive parlamentares que andaram difamando e mentindo com vídeos, dizendo que praticamente houve inverdades nas agressões e que a Câmara dos Deputados sofreu no seu prédio. Então esse deputado será chamado a sua responsabilidade porque todos viram. As cenas são terríveis, violentas e gravíssimas”, declarou Lira.

Durante o programa Os Pingos dos Is, da Jovem Pan, o comentarista José Maria Trindade afirmou que o presidente da Câmara não é juiz, mas tem poderes como tal, já que pode orientar a direção dos parlamentares nos entendimentos, dada a força de seu poder político. Com isso, o analista prosseguiu e ressaltou que os atos de vandalismo que aconteceram em Brasília não podem ser acobertados ou reduzidos, já que foram atos graves. “É preciso deixar claro de que isso aí não tem nada a ver com política, mas existe uma disputa forte, política, usando exatamente o que aconteceu no dia 8 de janeiro. Isso nunca deve acontecer”, analisou.

Confira o programa desta segunda-feira, 16:

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.