Ernesto Araújo: ‘Brasil é um livro de romance, mas haviam colocado capa de terror e vendido para os EUA’
Em entrevista ao Pânico, ministro das Relações Exteriores afirmou que ‘capa de terror’ é desenhada por grupos que ‘torcem contra o governo’
O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, revelou, em entrevista ao programa Pânico, da Jovem Pan, nesta sexta-feira, 12, como estão as relações diplomáticas entre o Brasil e os Estados Unidos. Segundo o ministro, existia “uma leitura totalmente distorcida” da nação norte-americana frente ao Brasil. “Nossa relação com os Estados Unidos está muito boa e continuará assim. Eles tinham uma leitura totalmente distorcida do nosso país. A realidade é que o Brasil é um livro de romance, mas haviam colocado a capa de terror e vendido para os Estados Unidos. Essa narrativa é falsa porque nós construímos uma democracia consolidada, empenhamos esforços gigantescos com os direitos humanos, defendemos a população indígena, trabalhamos para diminuir o desmatamento ilegal da Amazônia e, agora, os Estados Unidos estão começando a conhecer nossa verdadeira história. A capa de terror é desenhada por grupos que torcem contra o governo, contra a abertura da economia e que não aceitam a nossa luta pela democracia na América do Sul”, disse.
Ainda de acordo com Ernesto Araújo, o Brasil pretende caminhar junto ao país norte-americano porque, segundo afirma, a nação possui “uma responsabilidade de ser o espelho da liberdade e da democracia para o mundo”. O ministro, que compõe o governo federal desde o início do mandato do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), em 2019, também reiterou que, até o momento, “não se arrepende de nenhuma atitude cometida na gestão das Relações Exteriores”. “Sigo uma linha na condução da política externa brasileira, a mesma empregada pelo presidente em território nacional. Procuramos fazer uma política externa que não seja indiferente ao momento político do Brasil, seguindo uma lógica que ajude a vencer um sistema atrasado, corrupto e estatista. Não tenho arrependimento algum em minha gestão, pelo contrário”. Ele ainda defendeu que “nenhum país pode funcionar à base do politicamente correto“, seguindo narrativas que “desunem a população e fragmentem as pessoas entre raças, classes, orientação sexual e outras classificações”.
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