Dinho Ouro Preto assume ser rígido no Superstar: "alguém tinha que falar 'você tem que melhorar'"

  • Por Jovem Pan
  • 30/03/2016 14h16
Jovem Pan <p>Yves Passarell e Dinho Ouro Preto, do Capital Inicial, foram os convidados do Pânico</p>

Na estrada há 33 anos e ainda extremamente relevantes no cenário brasileiro, o Capital Inicial lança seu novo DVD Acústico NYC gravado em Nova York. Dinho Ouro Preto e Yves Passarell estiveram no Pânico desta quarta-feira (30).

Jurado da primeira temporada do programa musical Superstar, da Globo, Dinho admitiu ser um juiz que dava muitos “nãos”. “Alguém tinha que falar ‘você tem que melhorar'”, analisou.

Líder de uma banda de rock, Ouro Preto disse ter uma afeição maior pelos competidores que mostravam um trabalho mais voltado ao rock n roll. “Eu sinto mais simpatia para qualquer coisa mais ligada ao rock. Talvez não seja a melhor qualidade pra um juiz que deveria ser isento”, contou.

Política

Engajado politicamente, Dinho disse que o Capital já tocou de graça a favor do ex-presidente Lula, na campanha do primeiro mandato, em 2003. Para ele, os integrantes acreditavam num ideal e não existe um arrependimento.

A opinião de Ouro Preto vai mais além. Para ele, “os avanços sociais do Lula são um direito adquirido por todos os brasileiros, mas isso não permite que os caras façam o que quiserem”. Yves Passarell foi direto: “na cabeça deles foi um plano de poder eterno”.

O processo do impeachment de Dilma, atualmente, está em julgamento. Sobre esse momento, Dinho achar tudo bem complicado. “Vendo ser julgado pelo Eduardo Cunha. Temer como vice, é o sujo no lugar do mal lavado”, desabafa.

Segundo Ouro Preto, a linha de sucessão presidencial é preocupante: “Temer foi citado. Cunha é réu. Renan é réu. Os três podem cair muito rápido. E o quarto na sucessão é o Tiririca. Pra quê programa humorístico?”, questiona.

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