“É muito difícil você ter a vida exposta”, diz Naldo Benny

  • Por Jovem Pan
  • 17/09/2015 14h24
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Bruna Piva / Jovem Pan <p>Cantor esteve nos estúdios do Pânico nesta quinta-feira (17)</p>

Sucesso absoluto de público, Naldo Benny se prepara para lançar o terceiro disco de sua carreira, “Sarniô”, que chega em outubro e traz uma fase de maior amadurecimento musical do cantor.

“Eu tinha uma pegada mais sensual nos outros discos. Este é um de 15 músicas inéditas, em que eu falo sobre o amor, a vida, o cotidiano. É um disco que me traz uma certa leveza por tudo o que aconteceu. Fiz em casa, no meu estúdio e logo após a chegada da minha filha, isso tudo me veio muito bem”, contou em entrevista ao programa Pânico nesta quinta-feira (17).

O nome para o trabalho veio através de uma gíria carioca, muito falada nas comunidades e que significa fazer algo bem feito, “tirar onda”. Cheio de moral, a arte da capa foi feita por ninguém menos que o artista Romero Britto.

“Ele ia me dar um retrato de presente, aí eu fiz mais e pedi para ele fazer a capa do meu disco. Acho ele incrível, um cara talentosíssimo. A responsa é muito grande”.

Com muitas participações especiais como Erasmo Carlos, MC Guimê e Mr. Catra, ele contou até com a presença do rapper Mano Brown, a quem foi só elogios.

“Na música nós falamos um pouco da realidade do Rio de Janeiro e de São Paulo. E ele é um cara que eu jamais sonhei gravar uma música junto. E quero deixar claro que, para mim, Mano Brown é o cara mais fera do hip hop. Jamais imaginei que eu pudesse um dia me aproximar dele e a música fez isso por mim, hoje a gente é irmão. Ele é fod*!”, exaltou.

Exposição

Figurinha repetida na mídia nos últimos tempos, ele revelou que a superexposição acabou atrapalhando sua vida pessoal.

“Tem o bônus e tem o ônus, é muito ruim você ter a vida exposta e mudarem seu caráter. De ter que rolar qualquer notícia só porque vende. É muito difícil. Este ano eu quis segurar um pouco a onda, ficar mais tranquilo, respirar. Se for fazer um novo projeto, não preciso ir a tantos programas e fazer tantas campanhas. Acho que se eu não tivesse a minha raiz, hoje seria necessário até um cuidado maior pra colocar a cabeça no lugar”, completou.

Nas próximas semanas ele segue em turnê para a Europa e depois volta para o lançamento do disco e revelou não se preocupar com a repercussão ou busca para emplacar novos sucessos.

“Cada música tem a sua energia, tem o seu momento, sua essência. Eu faço com muito carinho e depois o resultado a gente vê”, completou.

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