Economista contesta fundão eleitoral: ‘Alegam que é para a democracia, mas está acontecendo isso mesmo?’

Em entrevista ao Pânico, Milla Maia criticou o método de financiamento eleitoral: ‘Utilizam para pegar jatinho e tirar uma mesada’

  • 21/09/2022 16h30
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Reprodução/Jovem Pan News Milla Maia Milla Maia foi a convidada do programa Pânico

Nesta quarta-feira, o programa Pânico recebeu a economista Milla Maia, CEO do Instituto Millenium. Na entrevista, ela criticou o método do Fundão eleitoral aplicado no Brasil em comparação a outros países. “O fundão eleitoral existe em outros países. Muitos cientistas políticos alegam que é um preço necessário pela democracia. Porém, começa que o Brasil é surrealmente um valor muito acima. Porque nossa democracia seria mais cara?”, questionou. “Se é o preço da democracia, teria que colocar os grupos minoritários, mas como no Brasil tudo é jabuticaba, quem recebe são homens brancos com patrimônio acima de R$ 1,8 milhões de reais, muitas vezes para reeleição. Se eles alegam que é para a democracia, está acontecendo isso mesmo?”. Maia também discutiu a questão feminina nas políticas afirmativas do fundo eleitoral. “A gente sabe que existem candidatos, inclusive ex-presidiários, que utilizam isso [o fundo eleitoral] para pegar jatinho, tirar uma mesada ali. Eles estão sambando na cara da população com o dinheiro. Ainda tem a questão do coeficiente eleitoral. Você pode estar ali querendo votar naquela mulher, naquela pessoa, mas o seu dinheiro não sabe daquilo. Não é uma questão de decisão tua”, “, refletiu. A economista ainda sugeriu a opção de doações eleitorais. “Quando você doa para um candidato, você toma aquela decisão porque você apoia ele”, concluiu.

Confira na íntegra a entrevista com Milla Maia:

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