Filipe Sabará espera apoio de Bolsonaro no 2º turno em SP: ‘Talvez tenha alinhamento’

Candidato do partido Novo participou do programa Pânico nesta terça-feira, 15

  • Por Jovem Pan
  • 15/09/2020 14h04 - Atualizado em 15/09/2020 14h07
Jovem Pan Filipe Sabará participou do programa Pânico nessa terça-feira, 15

Filipe Sabará, candidato à prefeitura de São Paulo pelo Novo, participou nesta terça-feira (15) do programa Pânico, da Jovem Pan, e comentou sobre suas ideias para a cidade. “A gente tem que dividir a cidade em dois grupos, o principal problema é a gestão das subprefeituras. O gabinete do prefeito precisa ser descentralizado, o prefeito tem que ficar nas regiões. Também agruparia as secretarias por assunto e aí abaixo das secretarias, precisaria ter franquias como as subprefeituras, com uma cartilha para os subprefeitos seguirem”, disse. Segundo Filipe, seu lema será ‘emprego e renda’. “Eu acredito que a principal demanda da população é renda e eu tenho experiência nisso. É um momento muito importante e é necessário que o prefeito possa retomar a economia“, completou.

Perguntado sobre um possível apoio do presidente Jair Bolsonaro, o candidato comentou que isso talvez aconteça no segundo turno. “Acho que ele não vai se envolver nas eleições municipais. Acredito que as eleições são mais focadas nas cidades, talvez no segundo turno tenha um alinhamento, mas as propostas precisam ser focadas nos cidadãos da cidade. Tenho um plano focado na direitas, nas privatizações, então tenho esse alinhamento”, comentou. Segundo nome da direita na corrida à prefeitura, Filipe esclareceu discussão com Arthur do Val, mais conhecido como Mamãe Falei, que também estará nas eleições. “Ele faz um papel bom para a direita, mas acho que ele deveria terminar o mandato de deputado estadual, mas ele tem todo o direito de disputar. Ali [briga nas redes sociais] foi o próprio MBL que começou a fazer ataques no meu Twitter”, contou.

Secretário de assistência e desenvolvimento social de João Doria até o ano passado, Filipe explicou também um desentendimento com Rogério Chequer, candidato a governador em 2018. “Tenho um projeto social chamado Arca que mais empregou pessoas em situação de rua. O Doria me chamou e fizemos um programa, o ‘Trabalho Novo’, que empregou mais de 3 mil pessoas. Nesse tempo, o Chequer fez uma crítica sobre velha política e estávamos nos matando para fazermos nosso trabalho e eu falei que não era velha política. Sou muito grato ao Doria, mas o alinhamento político não existe mais”, finalizou.

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