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‘Jornalismo não é campanha’, diz Guilherme Fiuza sobre a imprensa

O jornalista Guilherme Fiuza foi o convidado do Pânico nesta quinta-feira (12) e analisou como parte da imprensa se comporta diante da onda de fake news e da crise do jornalismo em todo o mundo.

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“Estamos precisando que os jornalistas resistam à tentação de fazer campanha, jornalismo não é campanha. Você tem uma premissa, faz uma pergunta, por exemplo, para o Trump sobre conluio com a Rússia, que é uma história que já foi. O jornalista está vendendo uma narrativa para um público anti-Trump. Isso não é a realidade”, afirmou.

“É muita especulação que vivemos hoje, tem fake news de todos os lados, estamos vivendo esse mal hoje em dia”, disse Fiuza, relembrando que, na época das eleições brasileiras, em 2018, já havia um “gatilho montado” para levantar a suspeição sobre o resultado para presidente da República.

“Lembro do ministro [Luiz] Fux dizendo que notícia falsa podia anular eleição. Na época, achei uma declaração leviana, e era já esse gatilho malandro de parte de um conjunto de pessoas, ligadas a instituições e imprensa também, querendo já se prevenir do fenômeno orgânico Bolsonaro.”

Fiuza ilustrou a relação da imprensa com as instituições governamentais fazendo um paralelo do tratamento da imprensa norte-americana a Donald Trump.

“A imprensa tentou previamente transformar o Trump em um nazista e até hoje criam hipóteses absurdas, fantasiosas e mentirosas em relação à economia, às minorias, que é tema muito sensível hoje.”

“Os indicadores mostram melhorias de qualidade de vida para as minorias hoje, no entanto, Trump continua sendo tratado como um cara autoritário e insensível, sem consciência social. Acho que ele é mais reativo a uma blitz do que é o cara que está lá para brigar com a imprensa”, concluiu.

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