Kim Kataguiri e Thiago Pará debatem sobre Reforma da Previdência e PEC do Teto; veja
O Pânico na Rádio desta quinta-feira (15) recebeu duas frentes políticas opostas para debater sobre os atuais desdobramentos do cenário político: Kim Kataguiri, líder do MBL, e Thiago Pará, líder do Levante Popular da Juventude.
Durante a conversa, os dois deram suas opiniões sobre a PEC do Teto e a Reforma da Previdência que, para Thiago Pará, “vai tirar os direitos que temos hoje”. “Tem que garantir a aposentadoria como está hoje. Essa ideia de que precisamos da reforma para estender o tempo de contribuição é uma mentira que está sendo vendida”, falou.
Kim Kataguiri ressaltou os problemas do atual sistema de previdência brasileiro para justificar a necessidade de mudança. “A elite privilegiada recebe aposentadoria financiada pelos jovens. São os jovens e pessoas mais pobres que mantém esse sistema. Nosso sistema é o segundo mais insustentável do mundo”, falou.
Ao comentar sobre as propostas do governo, o líder do Levante Popular da Juventude criticou o principal objetivo proposto por elas. “Das três iniciativas que o governo tem [PEC do Teto, Reforma da Presidência e Reforma Trabalhista] todas tem o objetivo de reduzir direitos e investimentos e guardar o montante para a elite. O que estão propondo é recolher mais e dar menos para o trabalhador. Temos que fazer uma auditoria e reduzir juros”, comentou.
Kim Kataguiri defendeu a PEC do Teto como necessária para os investimentos adequados. Já Thiago Pará explicou os motivos pelos quais condena o projeto. “É um programa que vai contra a concepção da constituição. Vai retirar o direito da população mais carente. Querem estabelecer limite para investir na educação e saúde. Porque não aprovar um projeto que cobre mais de quem tem mais possibilidade de pagar?”, questionou.
Ao falarem sobre a Operação Lava Jato, Kim defendeu as atitudes de Sergio Moro. “Está ajudando a lidas com os velhos políticos que dominam a política e vamos ter uma mudança no método de lidar com a corrupção”, defendeu. Ao opinar, Pará ressaltou a imparcialidade da Operação: “ao invés de combater a corrupção ela se propõe a combater os inimigos políticos de ocasião. É um processo cheio de equívocos e excessos”.
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