Luisa Mell afirma que emissoras a odeiam: “A Globo me boicotou no Carnaval”
Ativista fervorosa na luta pela proteção aos animais, a ex-apresentadora Luisa Mell foi a convidada do Programa Pânico desta terça-feira (14) e não pensou duas vezes em explicar os motivos de estar fora da TV. Além de se dedicar exclusivamente aos seus ideais com os animais, a loira afirmou que as emissoras a odeiam e que a Globo a boicotou nos desfiles das escolas de samba no Carnaval.
“Não penso em voltar para a televisão. Eu acabei me tornando uma ativista e tenho uma posição muito firme. As emissoras me odeiam porque não vendo os meus ideais. Não me importo com isso. Tenho pessoas que pensam como eu e a internet veio para mudar o mundo”, disse.
Sempre na luta contra os maus-tratos animais, Mell realizará um evento de adoção no próximo domingo (19), na Livraria Cultura do Conjunto Nacional. A ativista elogiou a atitude da Liga das Escola de Samba, que pela primeira vez no grupo especial não usaram nenhum material proveniente de origem animal.
“O Carnaval é um massacre dos animais também. Eles tiram as penas dos animais. Pela primeira vez o grupo especial veio sem nada de origem animal”, ressaltou. Mell aproveitou para justificar a queda da Águia de Ouro, escola em qual desfilou. Segundo ela, os jurados não entenderam o significado do samba-enredo. “O samba-enredo da Águia de Ouro falava contra aquários, zoológicos e todo quanto é tipo de maus-tratos. Quem esteve no desfile não entendeu a mensagem que queríamos passar”, completou.
Todo animal tem a sua função na natureza e é nela que Luisa defende que os animais selvagens devem ficar. A ex-Rede TV revelou estar tentando marcar uma reunião com o prefeito João Doria para discutir uma grande feira de adoção em algum parque da cidade, como Ibirapuera.
“As pessoas precisam entender que o lugar desses animais é na natureza. Não tem que ser usado pelo ser humano a bel prazer. Estamos tentando marcar uma reunião com o Doria para que ele conheça um pouco mais sobre nosso ativismo e também para realizar um evento de adoção em um parque da cidade, como o Ibirapuera, por exemplo,”, concluiu.
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