‘O Lula não tem base, quem tem base é o Lira’, diz deputado

Em entrevista ao Pânico, parlamentar criticou legado do PT no Rio Grande do Sul e comentou sobre CPI do MST: ‘Movimento criminoso’

  • Por Jovem Pan
  • 15/08/2023 15h14
Reprodução/Jovem Pan News Cláudio Branchieri Cláudio Branchieri foi o convidado do programa Pânico

Nesta terça-feira, 15, o programa Pânico recebeu o deputado estadual Cláudio Branchieri. Em entrevista, ele comparou a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul com a Câmara dos Deputados e o Senado e criticou o nível de poder dado aos parlamentares Arthur Lira e Rodrigo Pacheco. “O presidente da Assembleia [Legislativa do Rio Grande do Sul] não tem um superpoder. Ele simplesmente engavetou e acabou, não tem o que fazer. O Lira tem muito poder, tanto o Lira quanto o Pacheco. Se tu é um cara de direita, que não faz parte da patota, está fora do sistema. Esse é o problema. Tem que mudar o regimento interno, quem é que vai abrir mão de poder?”, questionou. “Eu estava em Brasília no dia que o Lira começou a ler a reforma tributária. Quem decidiu foi o Lira, ele: ‘Vou votar’. É isso aí, acabou e atropelou. O Lula não tem base, quem tem base é o Lira. Se o Lira quer votar algo que é contra o governo, ele aprova. Tem bastante coisa que precisa ser consertada, tem que votar certo”, refletiu.

Especialista em economia, Branchieri defendeu o liberalismo, mas afirmou que a direita deve atuar com enfoque em outras áreas da política. “Eles dizem que o liberalismo deu errado em todo lugar do mundo, mas que mundo estão falando? Se for o Planeta Terra, é ao contrário. O liberalismo, a liberdade econômica e o livre mercado são o maior motor, mas eles não enxergam assim. Esse tipo de terraplanismo econômico que está aqui, só tem cara ruim. Exatamente por [a direita] só focar na economia, a esquerda foi avançando nas pautas, domina a universidade, o Judiciário, o jornalismo e a opinião pública. Tem que se dividir, trazer isso para a pauta, fazer enfrentamento”, disse. O parlamentar também comentou sobre o andamento da CPI do MST e o legado do Partido dos Trabalhadores em seu Estado. “Tem uma galera da esquerda bem identitária. Por muitos anos, o Rio Grande do Sul foi vitrine dos governos petistas. O MST hoje é um movimento criminoso, que tenta se tornar um CNPJ, produzir arroz orgânico. Isso não é eficiente, não mata a fome. Nos dias atuais, é impensável para o Brasil”, concluiu.

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