Otávio Fakhoury critica CPI da pandemia: ‘A opinião que não serve vira fake news’
Em entrevista ao Pânico, o empresário falou sobre a repercussão de seu depoimento para a comissão e o desentendimento com Fabiano Contarato: ‘Senti que tinha que me retratar publicamente’
Nesta quarta-feira, 13, o programa Pânico recebeu o empresário e presidente do PTB-SP, Otávio Fakhoury. Em entrevista, ele comentou a repercussão de seu depoimento para a CPI da Covid-19, realizado no dia 30 de setembro. “Fui na CPI, respondi tudo. Disseram que eu espalho fake news. Minha opinião não serve, quando não serve é taxada de fake news. Se é uma opinião que eles não gostam, vira fake news”. Na data, viralizou uma fala do senador Fabiano Contarato (Rede-ES), onde o parlamentar acusava Fakhoury de homofobia. O empresário afirmou ter se desculpado, pois não quis ofendê-lo. “Tento separar quando a pessoa está falando sério e quando é zoeira. No caso dele, vi que tinha algo que havia o magoado. Parece que ele tem um passado de discriminação. Naquele momento entendi que meu comentário poderia ter ofendido e senti que tinha que me retratar publicamente. Se fiz algo que magoou, não tenho problema em pedir desculpas.”
Fakhoury também falou sobre as investigações que o acusam de ser um dos membros financiadores do chamado ‘‘gabinete do ódio’. Para ele, denúncias como essa são feitas porque a esquerda não entende a organicidade da direita. “Logo depois que passou a eleição, fizemos uma reunião com um grupo de pessoas, e vazou para uma reportagem dizendo que aquilo era um grupo organizado pelo Planalto, que eu pagava todo mundo para vazar notícias falsas. Virou caso de polícia, entraram na minha casa, dei a senha do meu telefone. O inquérito das fake news está lá, não cometi crime nenhum. O ataque é porque a direita é orgânica. A esquerda não entende isso porque eles têm linha de comando.”
Fakhoury, que disse não ter o desejo se candidatar às eleições de 2022, ainda revelou que pretende filiar o presidente Jair Bolsonaro ao PTB. “O que eu acho que ele devia fazer é vir para o PTB, mas quem está no PP é o Ciro Nogueira e o Arthur Lira, os caras que estão ali articulando. Uma mão dá e a outra toma. Tem um jogo ali. Se cai a chapa, se não cai. No PTB, ele tem o que precisa, todos os senadores ele pode lançar lá”, declarou.
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