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Porta-voz do movimento "Vem pra Rua" rebate críticas: "somos coxinhas corajosos"

Rogério Chequer no Pânico

No último domingo (13), o Brasil foi palco da maior manifestação política desde os comícios das Diretas Já, em 1984. Apesar das perspectivas do instituto DataFolha, apenas em São Paulo a quantidade de pessoas na Av. Paulista extrapolou a estimativa de um milhão.

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Rogério Chequer, porta-voz do movimento “Vem pra Rua”, o principal articulador dos protestos a favor do impeachment, esteve no Pânico desta quarta-feira (16) para analisar a atual conjuntura política do País.

Não é segredo que o momento político atual gerou uma briga de lados. São vermelhos versus azuis, ricos versus pobres, coxinhas versus petralhas. Sobre esses rótulos, Rogério é direto em seu discurso: “se somos coxinhas, somos coxinhas corajosos. Pra mudar o país não é sentado no sofá e na internet. Só saindo pras ruas”.

Engenheiro por formação, Rogério explicou o tamanho da mobilização e o poder que o “Vem pra Rua” tem. Para Chequer, o povo brasileiro apenas reclamava, sem fazer algo concreto. “Reclamar não adianta. Será que começar algo construtivo não é melhor? Isso culminou em seis milhões de pessoas espalhadas pelo País”, analisou.

Chequer vai além no raciocínio. O governo chegou num ponto onde os desvios são apenas uma pequena parte do problema. “O líder está nu! Tem gente morrendo, que não está sendo atendido nos hospitais. Gente que não recebe dinheiro do FIES e não consegue ir pra escola”, disse.

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