‘Se Alckmin fizer aliança com Lula, entrará para o buraco de vez’, diz Coronel Telhada

Em entrevista ao Pânico, o deputado estadual se disse contra uma possível chapa entre o ex-governador de São Paulo e o petista e criticou a segurança pública no Estado: ‘Polícia está sem estímulo, salário e apoio’

  • Por Jovem Pan
  • 30/11/2021 15h04
Reprodução/Pânico Coronel Telhada fala no estúdio do programa pânico O deputado estadual de São Paulo Coronel Telhada foi o convidado do programa Pânico desta terça-feira, 30

O deputado estadual Coronel Telhada (PP-SP) é contra uma chapa para a presidência entre Lula e Geraldo Alckmin nas eleições de 2022. Em entrevista ao programa Pânico nesta terça-feira, 30, o parlamentar afirmou que um político de credibilidade não aceitaria vincular sua imagem à do ex-presidente petista. “Tenho grande respeito pelo Alckmin, ele está louco se falou isso. Se ele fizer isso, ele entrará para o buraco de vez. O povo não quer mais saber de Lula. O Lula é uma carta fora do baralho. Se o Alckmin fizer essa aliança, está com Alzheimer. Um cara de credibilidade que está do lado do Lula não tem credibilidade, acabou” disse ele, que também criticou a indefinição do tucano quanto à renovação de partido: “Ele não decidiu até hoje se vai sair do PSDB, isso é ruim até para ele. Já deveria ter colocado isso em cima da mesa”, completou.

Ex-comandante da Rota, Telhada também criticou o governo Doria quanto à gestão da segurança pública. Para ele, o governador deixou de cumprir o que prometeu para a Polícia Militar de São Paulo durante a campanha. “Nosso governador se revelou uma pessoa insuportável, totalmente contra ao que ele disse na campanha. Tudo que ele prometeu ele fez justamente ao contrário, principalmente referente a segurança pública. A população abandonada. Se você passar hoje, terá no mínimo dez policiais em volta da casa dele. Isso é uma afronta à população. A segurança em São Paulo está ruim, a polícia está sem estímulo, salário e apoio”, afirmou. 

O deputado ainda defendeu a participação de agentes da segurança pública na política e criticou os processos burocráticos do poder. “2018 foi uma eleição atípica, o tsunami de Jair Bolsonaro trouxe uma segurança pública forte. Tanto que agora o pessoal entrou com esse projeto para o policial esperar 4 anos para se candidatar. Estamos incomodando políticos de carreira. As coisas demoram muito para acontecer, aprovar um projeto simples as vezes demora 3, 4 e 5 anos. A frustração da política é querer ajudar e não conseguir. Você é tido como deputado de segunda classe. Ninguém quer trabalhar com você porque você não tem esquema ou retorno. O negócio dos caras é o retorno.”

Confira na íntegra a entrevista com Coronel Telhada:

 

 

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