"Só na produção ele comeu três", diz Gentili sobre participação de Fábio Jr. na reestreia do The Noite

Johnny Drum/Jovem Pan Humoristas do The Noite falaram sobre a reestreia do programa

Não se sabe o motivo exato. O fato é que Fábio Júnior se afastou bastante da mídia nos últimos anos e hoje em dia raramente aceita aparecer na televisão. Mas para os fãs que andam com saudades, temos uma notícia boa: o músico poderá ser visto nesta segunda-feira (12) na estreia da quinta temporada do The Noite, talk show comandado por Danilo Gentili na madrugada do SBT. Um pouco do que será exibido no programa foi revelado pelo comediante no Pânico na Rádio. Assim como alguns rumores dos bastidores.

“Faz muito tempo que ele não dá entrevista. Faz anos que não aparece na TV aberta. É um cara sensacional. Fiquei muito feliz que aceitou. É bom artista, gente boa, um gato e comedor. Só na produção comeu três”, brincou. “Falando sério agora. Ele foi o único cantor que já me fez chorar na vida. Quando meu pai morreu, em junho, eu estava uma m****, todo ferrado. Em agosto, o vi no Faustão cantando Pai. Chorei de verdade”.

O humorista estava acompanhado dos colegas de trabalho Juliana e Diguinho – esse último com o rosto enfaixado por conta de uma “intervenção” misteriosa. Eles contaram em primeira mão quais serão as maiores novidades da vez. Além da entrevista, irá ao ar neste primeiro capítulo a volta do quadro Mestre Mandou, já queridinho dos espectadores, e a estreia de um inédito chamado FDP, ou “fight de piadas”, uma espécie de batalha de rap, mas com brincadeiras, disputada apenas por comediantes profissionais. 

Desde que a equipe do The Noite entrou de férias, o SBT tem exibido reprises de episódios antigos. Acontece que, para a surpresa de muitos figurões da emissora, esses reprises têm alcançado picos altos de audiência – superando inclusive a Rede Globo em muitos dias.

“Isso não me surpreende, o SBT até hoje passa reprise do Chaves”, brincou Danilo  mais uma vez, ressaltando que foi até elogiado pelo chefe Sílvio Santos. “Mas não dá para criar muita expectativa. Não vou inventar a roda. Talk show é talk show. Se começo a mexer muito, ele perde a identidade. E é uma roda gigante, uma hora você está em cima, outra está embaixo. Minha preocupação é com o programa do dia. Amanhã outra emissora coloca no ar um programa que nem é meu concorrente direto e ganha de mim na audiência, vira o jogo. Então eu olho sempre para o que a gente tem que fazer, não para o que os outros fazem”, explicou.

Como estamos em ano de eleições gerais no Brasil, o humorista foi questionado ainda sobre a possível presença de candidatos à presidência (ou a outros cargos) em sua bancada. Mas logo negou. O motivo? Ele está “completamente de saco cheio”.

“Chamo muita gente diferente para o programa. O Lula mesmo já chamamos várias vezes. Mas parei. Estou propenso agora a não chamar ninguém da política. Tenho uma raiva! A Justiça proíbe a gente de fazer piada com candidato durante o processo eleitoral. Então se não pode fazer, não quero. Ninguém vai no meu programa só para fazer propaganda. Deu no saco. E quando você leva um, tem que levar todos. Deu 2 minutos e 10 segundos para um, aí tem que fazer igual para o outro. Estou completamente de saco cheio”, afirmou.

Isso não quer dizer, no entanto, que pretende “amenizar” o nível do humor do The Noite. “Nunca tive limites. Não é agora que vou ter”, finalizou.