Tomé Abduch abre ação processual contra institutos de pesquisa: ‘Estão enganando os mais pobres’

Eleito deputado estadual, empresário pede proibição dos levantamentos no período eleitoral e afirma que ‘todos erraram a favor do Lula’

  • Por Jovem Pan
  • 14/10/2022 16h30
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Reprodução/Jovem Pan News Tomé Abduch Tomé Abduch foi o convidado do programa Pânico desta sexta-feira, 14

Nesta sexta-feira, 14, o programa Pânico recebeu o empresário Tomé Abduch. Eleito deputado estadual por São Paulo, ele afirmou estar otimista pela reeleição de Jair Bolsonaro no segundo turno. “Estou super otimista, estou vendo os números subirem a cada dia, vamos ganhar essas eleições. O Brasil está unido. Quem tem patriotismo, ama as cores verde e amarela, não pula do cavalo. Até o Paulo Marinho apareceu fazendo o L do Lula“, alfinetou sobre o suplente de Flávio Bolsonaro no Senado e pai do comediante André Marinho, com quem Abduch se desentendeu em maio do ano passado. “O meu discurso não é pelo presidente, é por conta dos valores que temos como sociedade. Liberalismo econômico, conservadorismo, responsabilidade, trabalho, acordar cedo, dividir riqueza produzindo riqueza e não simplesmente porque as pessoas precisam: esse é o país que eu acredito. Hoje tenho meus anseios muito claros na figura do Bolsonaro, ele manteve a mesma linha sempre, desde o começo. A gente vê pelo país o que temos hoje. Ministérios e estatais, o país dando certo, crescendo, recuperou o patriotismo. Mais do que isso, a defesa da sociedade e da liberdade. Não podemos perder essa liberdade, a direita tem o direito de falar, a esquerda tem o direito de falar, essa é a democracia. É isso que vejo que Lula quer tirar de nós, tudo que nós como sociedade não queremos mais. O Brasil voltou para as mãos das pessoas de bem, essa é a realidade.”

O ativista problematizou a intuição dos institutos de pesquisa durante as eleições deste ano. Segundo ele, uma ação civil pública foi aberta para que empresas como Ipec, Quaest, Ipespe e Datafolha se expliquem diante do resultado da apuração dos votos em relação à fotografia dos levantamentos. “Todos erraram a favor do Lula. O que acontece: essas empresas constituídas com CNPJ têm um compromisso de entrega do seu produto. Seja por dolo, com intenção ruim, ou culpa, por erro, existe uma responsabilidade em relação ao produto que estão entregando”, explicou. “É muito mais profundo, desde a última eleição já perderam a credibilidade, mas continuam sendo contratados e direcionando a população. Estão errando de uma maneira que direciona a população. Eles têm que ser impedidos de continuar fazendo pesquisas. Vamos permitir que eles continuem? Enganaram a população brasileira e estão enganando os mais pobres.”

Abduch também elogiou o comportamento do presidente Jair Bolsonaro relação às minorias. “O que o Bolsonaro trouxe de ruim para as minorias do Brasil? Nada, nada aconteceu. Muito pelo contrário, há um respeito como nunca houve no Brasil pelas minorias, deixaram de ser objeto de manobras como sempre foram. Há um respeito por gays no Brasil, o melhor amigo [Hélio Lopes] todo mundo sabe, não é que ele é negro, ele é azul-marinho. Ele ama o amigo de paixão. Quem conhece o Bolsonaro de perto vê como ele trata a filha, a esposa, a Damares, a Tereza Cristina, a Daniella Marques. Tudo é distorcido em volta do presidente”, afirmou.

“Você pega as pessoas que infelizmente não têm tanto intelecto ou conhecimento voltado para a política, acabam acreditando nessa narrativa, falam em democracia e pensam em votar no Lula, que não tem nada de democrata, que é amigo de ditadores. O contexto é distorcido. A pessoa que vota no Lula, que lembra lá de trás, ela tem meio que uma relação emocional com o Lula. Essa é a grande realidade da direita, nós respeitamos as pessoas, quem desrespeita é a esquerda”, concluiu.

Confira na íntegra a entrevista com Tomé Abduch:

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