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Perdas com ligações clandestinas de água poderiam abastecer 2,7 mi de pessoas

novos prédios deverão ter medidores individuais de consumo de água

Ligações clandestinas de água em áreas de moradia irregular geram perdas que poderiam abastecer 2,7 milhões de pessoas por ano.

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O cálculo é da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental e considera as 27 capitais brasileiras.

Campo Grande, Salvador, Rio de Janeiro, Goiânia e Recife são as cidades que registram o maior desperdício com esse tipo de conexão.

O presidente da entidade, Roberval Tavares de Souza, afirmou que essas ligações são muitas vezes precárias e podem propagar doenças. “Essas ligações são muitas vezes canos feitos de forma irregular, estão sujeitos a bactérias que podem levar a doenças”, disse.

A Sabesp quer acabar com ligações clandestinas em cento e sessenta mil imóveis da cidade de São Paulo e da região metropolitana até o ano que vem.

O governador Geraldo Alckmin diz que vai contratar empresas terceirizadas para realizar o serviço e explica essa opção. “É um programa de eficiência. A Sabesp contrata empresas e estas fazem o trabalho. Elas ganham pelo desperdício evitado”, disse.

Os bairros vizinhos devem ser beneficiados pelo programa, porque os vazamentos nas ligações irregulares diminuem a pressão na área como um todo.

A iniciativa deve atingir principalmente a Zona Sul da Capital, São Bernardo do Campo e municípios do Alto Tietê.

*Informações do repórter Tiago Muniz

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