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Temer atribui a Renan menor número de votos pela aprovação da PEC

EFE - Renan Calheiros cumprimenta Michel Temer enquanto este toma posse na Presidência da República: "estamos juntos"

O presidente Michel Temer atribui ao presidente do Senado o número menor de votos na aprovação do segundo turno da PEC que limita os gastos públicos. Renan decidiu marcar a votação para a parte da manhã e não à tarde, como de costume.

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Renan, no entanto, acabou salvando a emenda e evitou a derrota certa por falta de votos. São necessários 49 senadores favoráveis para a aprovação de uma emenda constitucional. Desta vez foram apenas quatro a mais que o mínimo necessário.

O presidente do Senado foi avisado que o quórum de governistas estava baixo demais e assim todos passaram a ser monitorados. O próprio Renan ligava aos ausentes e aguardou a chegada de todos para formação de quórum.

O líder do PMDB no Senado e relator da emenda, Eunicio Oliveira disse que foi uma articulação de última hora para conseguir salvar a sessão. “Outros senadores tinham audiências marcadas e não conseguiram chegar aqui a tempo”, disse.

Os partidos de oposição sabiam da derrota e decidiram vender caro o resultado no plenário. Acusaram os senadores de votarem emenda para congelar salários no serviço público e acabar com a política do mínimo.

Senadores governistas entenderam a estratégia da oposição e asseguraram que não haverá falta de verbas para Educação e Saúde.

*Informações do repórter José Maria Trindade

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