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TRE ainda não sabe como será implantada a impressão do voto pela urna eletrônica em 2018

Abertura das urnas para votação no segundo turno para presidenciáveis na zona leste de São Paulo

 A justiça eleitoral é contra a obrigatoriedade de imprimir o registro do voto do eleitor pela urna eletrônica. Na semana passada, o Congresso Nacional derrubou o veto da presidente Dilma Rousseff, que tinha rejeitado o item da reforma política.

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O TSE avalia que a mudança, a partir de 2018, vai acarretar em um gasto de quase R$ 2 bilhões.

A assessora de comunicação do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo, Eliana Passarelli, ainda não sabe como a alteração será implantada: “A Justiça Eleitoral é totalmente contra o voto impresso. Nós já testamos o voto impresso mais de uma vez. Quando nasceu a urna eletrônica, em 1996, o voto foi impresso e nós tínhamos uma urna acoplada à urna eletrônica. Nós tivemos problemas no país inteiro com aquelas impressoras, porque em determinado momento elas paravam de imprimir os votos. Não sei como eles vão desenvolver, como será dessa vez, mas com certeza vamos ter que ensinar tudo novamente ao eleitor. Tem uma série de mecanismos que a Justiça Eleitoral utiliza que dá total garantia em relação à lisura do processo eleitoral”.

Eliana Passarelli explica que ou será feita uma adaptação na urna ou uma impressora ficará acoplada. O eleitor poderá conferir o voto na impressão, mas não ficará com o papel.

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