Ministério da Saúde lança campanha sobre a varíola dos macacos

Iniciativa tem por objetivo conscientizar a população sobre a transmissão, contágio, sintomas e prevenção da doença

  • Por Jovem Pan
  • 22/08/2022 15h57
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José Cruz/Agência Brasil Marcelo Queiroga Ministro Marcelo Queiroga lançou, nesta segunda-feira, 22, a campanha nacional contra a varíola dos macacos

O Ministério da Saúde lançou, nesta segunda-feira, 22, a campanha “Varíola dos Macacos: Fique Bem com a Informação Certa”. A iniciativa tem por objetivo conscientizar a população sobre a transmissão, contágio, sintomas e prevenção da doença, além de oferecer orientações sobre quais medidas serem tomadas em casos suspeitos. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, comentou que a varíola dos macacos pode ser tratada, por mais que não exista um tratamento específico. Ele também comparou a doença com a Covid-19. “A letalidade dessa doença é baixa. O vírus é diferente. O vírus da Covid-19 é o vírus de RNA. Portanto é o vírus que sofre mutações com maior frequência ao passo que o vírus de DNA [da varíola dos macacos] tem um potencial menor de ter mutações, o que engana até as vacinas que são desenvolvidas com tecnologias sofisticadas”, explicou. Segundo dados do Ministério da Saúde, até domingo, 21, foram registrados 3.788 casos confirmados da varíola dos macacos no Brasil. No mundo, há mais de 41,5 mil casos contabilizados.

Em relação as orientações para prevenção da doença, a campanha informa que é preciso evitar contato com pessoas infectadas ou objetos contaminados como, por exemplo, copos, talheres, lençóis e toalhas. Isso porque o vírus pode ficar incubado de cinco a 21 dias. Durante este período a pessoa infectada pode transmitir a doença. Dos casos registrados, até o momento, na maioria, o contágio ocorre pelo contato físico, com lesões ou fluidos corporais. Os sintomas mais comuns são febre, erupções cutâneas, inchaço dos gânglios, dor no corpo, exaustão e calafrios. Sobre medicamentos ou vacinas contra a doença, o Ministério de Saúde já solicitou 50 mil doses por meio da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e a Organização Mundial de Saúde (OMS). No entanto, Queiroga afirmou que essa primeira leva de imunizantes, prevista para chegar entre o fim deste mês e o início de setembro, será destinada aos profissionais da saúde, que são linha de frente contra a doença.

 

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