Disparos de Whatssapp para Bolsonaro foram insignificantes, diz dono de empresa

  • Por Jovem Pan
  • 20/02/2020 11h23
Jane de Araújo/Agência Senado CPI das Fake News

O empresário Lindolfo Antônio Alves Neto, sócio da Yacows, afirmou em depoimento à CPI das Fake News que efetuou os chamados disparos em massa para os candidatos à Presidência da República e outros políticos que pleiteavam vagas para cargos no Legislativo em 2018. Citou Fernando Haddad (PT), Henrique Meirelles (MDB) e Jair Bolsonaro (ex-PSL) — este, segundo ele, em número “insignificante”.

Segundo o empresário, teriam sido feitos mais de 500 mil disparos para a campanha de Haddad, ante 900 para o presidente eleito. No caso de ambos, a ação foi contratada por meio de terceiros — e não diretamente pela campanha.

Ele afirmou que após a publicação de reportagens citando os disparos, fez um pente-fino no conteúdo dissemidado: “Nossa plataforma não fez disparos de fake news”.

Na semana passada, Hans River do Nascimento, ex-funcionário da empresa, disse que foram prestados serviços para o PT nas eleições. Nascimento disse enfrentar dificuldades financeiras — inclusive para custear tratamento de saúde — após a publicação de reportagem do jornal Folha de S.Paulo sobre supostos “disparos em massa” de WhatsApp nas eleições para alavancar a campanha de Jair Bolsonaro. A Yacows, conforme a publicação, teria sido subcontratada pela produtora AM4, que prestou serviço para a chapa de Bolsonaro.

Ex-funcionário diz que empresa de disparos de WhatsApp trabalhou para o PT

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