Funcionária investigada em escândalo de transplantes com órgãos contaminados se apresenta à polícia

Jacqueline Barcellar foi presa após seis pacientes receberem órgãos contaminados com HIV, levantando questões sobre a responsabilidade dos laboratórios.

  • Por da Redação
  • 15/10/2024 19h34
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Reprodução Jacqueline Iris Barcellar de Assis Jacqueline Iris Barcellar de Assis, funcionária do PCS Lab Saleme

Jacqueline Iris Barcellar de Assis, funcionária do PCS Lab Saleme, se apresentou à Cidade da Polícia após a decretação de sua prisão temporária por cinco dias. A medida foi tomada após a descoberta de que seis pacientes na lista de transplante receberam órgãos contaminados com HIV. A operação, denominada Verum, foi conduzida pela Polícia Civil, que cumpriu mandados de busca e apreensão, além de efetuar prisões, incluindo a de Jacqueline. A decisão judicial que envolve Jacqueline destaca que ela e Walter Vieira, sócio do laboratório, assinaram resultados que apresentavam “falsos-negativos” para a sorologia de HIV. Além deles, outras duas pessoas também tiveram suas prisões decretadas. Durante a operação, Walter e Ivanilson Fernandes dos Santos foram detidos, enquanto Cleber de Oliveira Santos permanece foragido.

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Em uma entrevista, Jacqueline se defendeu, negando qualquer participação nas irregularidades. Ela afirmou que não possui formação em biomedicina e que seu nome foi utilizado de forma indevida pelo laboratório. Contratada como supervisora administrativa, ela alegou que suas assinaturas eletrônicas foram coletadas sem seu consentimento. Jacqueline, que possui formação como técnica de análises laboratoriais, enfatizou que nunca teve registro na área médica. Após a divulgação do caso, ela começou a receber ameaças, o que a deixou preocupada com sua segurança.

Publicado por Sarah Paula

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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