Moradora do RS relata resgate feito pelo surfista Lucas Chumbo

No programa Linha de Frente desta sexta-feira (10), Bruna compartilhou a experiência vivida por seus familiares durante a catástrofe que atinge o Rio Grande do Sul; ao total, a família perdeu três casas

  • Por Jovem Pan
  • 10/05/2024 17h59 - Atualizado em 10/05/2024 18h01
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Reprodução/Jovem Pan Linha de Frente Atualmente, a família Barbosa está reunida em um prédio em segurança

Em uma entrevista ao programa Linha de Frente da Jovem Pan, Bruna Barbosa, moradora de Eldorado do Sul, compartilhou a experiência vivida por sua família durante a catástrofe que atinge a região do Rio Grande do Sul. Com seus dois filhos, mãe, tia, avó e três cachorros, Bruna foi uma das muitas vítimas das enchentes. A família, que perdeu três casas no desastre, foi resgatada em uma operação que contou com a participação do surfista Lucas Chumbo. “Nos estávamos em um prédio, que seria em cima de uma farmácia, no segundo andar. Até então, nós estávamos tranquilos porque a água ainda não tinha chegado até nós. Mas começou uma mobilização para sairmos do edifício até outro local, onde estariam chegando barcos maiores para levar os moradores até o meio de Guaíba em direção a Pontal. Nesse trajeto, do barco até Pontal, foi que o Chumbo resgatou a minha vó e minha tia”, relatou Bruna.

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A moradora detalhou os momentos de tensão e desespero vividos até o resgate. A vulnerabilidade da sua tia, que havia passado por uma cirurgia recentemente, e a coragem demonstrada por seus filhos, especialmente o mais velho, que se preocupou em salvar a cachorrinha da família, foram pontos marcantes do relato. “A gente dava força uns para os outros, unidos”, compartilhou a moradora de Eldorado do Sul. Ao ser questionada sobre o tempo para o alagamento atingir as suas residências, Bruna relatou: “Foi muito rápido. Na quinta-feira a noite ficamos mais atentos com a enchente e logo na sexta-feira pela manhã, já ficamos mais preocupados porque a água estava chegando perto da esquina da minha vó. Com isso, tentamos ir para minha casa, que seria uma rua mais longe, e no sábado de manhã, já não conseguíamos mais sair de carro na nossa rua. Depois, a gente caminhou para o ponto mais alto do bairro. E em questão de uma a duas horas, a água já estava batendo no joelho e em outros pontos, estava chegando na cintura”. Atualmente, a família Barbosa está reunida em um prédio em segurança.

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