Ministério Público do Rio Grande do Sul vai investigar cidades que decretaram calamidade pública

Foco está nos procedimentos adotados para a emissão de decretos, com o objetivo de identificar possíveis desvios de finalidade

  • Por Jovem Pan
  • 10/05/2024 16h44
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DONALDO HADLICH/CÓDIGO19/ESTADÃO CONTEÚDO A Praça Garibaldi continua alagada na cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul Das 435 cidades impactadas, muitas não se enquadram na situação de calamidade ou mesmo de emergência, diz o governo do Estado

O Ministério Público do Rio Grande do Sul iniciará uma investigação sobre a declaração de estado de calamidade pública por municípios que não foram afetados pelas recentes enchentes. O procurador de Justiça Fábio Costa Pereira, responsável pela iniciativa, designou dois promotores para conduzir as investigações. O foco está nos procedimentos adotados para a emissão desses decretos, com o objetivo de identificar possíveis desvios de finalidade. A intenção é garantir que as medidas tomadas sejam apropriadas e justas, levando em consideração a gravidade da situação enfrentada. Em entrevista coletiva, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, abordou a questão da classificação dos municípios afetados pelas enchentes. Ele destacou que, das 435 cidades impactadas, muitas não se enquadram na situação de calamidade ou mesmo de emergência.

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A Defesa Civil está empenhada em classificar adequadamente cada localidade, assegurando que o apoio e os recursos sejam distribuídos de maneira proporcional às necessidades reais. Além disso, o governador ressaltou a importância de priorizar a segurança pública na estratégia de enfrentamento à crise, com o objetivo de prevenir ações criminosas que possam se aproveitar do caos. A crise atual trouxe à tona não apenas a manipulação política em momentos de crise, mas também a exploração da vulnerabilidade social por parte de criminosos. Foram registrados saques, roubos e até violações sexuais em abrigos temporários.

 

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