Sindicato dos servidores ameaça fazer greve geral na Argentina em retaliação a demissão de cerca de 5.000 funcionários

Em entrevista à rádio argentina AM 750, Rodolfo Aguiar, secretário-geral da ATE, declarou que estão ‘perante um ataque sem precedentes contra os trabalhadores do Estado

  • Por Jovem Pan
  • 26/12/2023 16h26 - Atualizado em 26/12/2023 16h29
EFE/ Isaac Fontana Argentinos foram às ruas protestar contra as medidas econômicas de Javier Milei Argentinos foram às ruas protestar contra as medidas econômicas de Javier Milei

A Associação dos Trabalhadores do Estado (ATE) da Argentina ameça realizar uma greve geral a partir desta quarta-feira, 27, após o decreto de Javier Milei que não irá renovar o contrato de cerca de 5.000 pessoas. Em entrevista à rádio argentina AM 750, Rodolfo Aguiar, secretário-geral da ATE, declarou: ‘estamos perante um ataque sem precedentes contra os trabalhadores do Estado. Amanhã terá ma mobilização em todo o país e caminhados para uma greve geral”. Aguiar enfatizou que a associação, que é como de fosse o sindicato dos servidores no Brasil, não irá aceitar nenhuma demissão e que vai se reunir com representantes do Congresso para se opor ao decreto. O corte de funcionários visa reduzir os gastos do Estado, que tem como meta atingir o equivalente a 5% do Produto Interno Bruto (PIB). O decreto sobre a não renovação do contrato de cerca de 5.000 pessoas foi publicado nesta terça-feira e também fala sobre revisar benefícios sociais de um milhão de pessoas. Em uma entrevista coletiva na Casa Rosada, o porta-voz afirmou que vão ser afetados todos os funcionários temporários da administração federal e de vários órgãos públicos na Argentina, e que apenas os trabalhadores de empresas e sociedades estatais e corporações não estão incluídos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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