Farra fiscal continua no Congresso, e pré-candidatos estão em silêncio

  • Por Jovem Pan
  • 12/07/2018 08h07
Ana Volpe/Senado Ana Volpe/Senado Há ainda um silêncio constrangido e irresponsável por parte dos pré-candidatos à Presidência

Na correria antes do recesso, o Congresso aprovou projetos que já somam R$ 100 bilhões, entre renúncias fiscais e benefícios.

O próximo presidente vai assumir e encontrar uma bomba-relógio. Você tem PEC que estabelece teto de gastos para a União e, no entanto, tem despesas que não param de crescer infladas por congressistas.

Aos projetos que somam R$ 100 bilhões, ainda se soma uma derrubada, na votação da LDO, do veto ao reajuste de servidores. Neste ano, a meta será cumprida, mas para 2019 não há garantia e está ameaçada a chance de se cumprir a meta fiscal.

Deputados e senadores seguem sem nenhum compromisso com as contas públicas. O Governo tenta cortar gastos, e vem o Congresso e tira até esta tentativa.

O que dizem os candidatos?

Tem um silêncio constrangido e irresponsável por parte dos pré-candidatos à Presidência. Cadê os candidatos que se dizem comprometidos com ajuste das contas públicas? Por que não estão em Brasília orientando suas bancadas a votar contra tais projetos absurdos.

Nem Jair Bolsonaro, que é parlamentar e poderia votar contra tem alguma ação neste sentido.

Cadê Geraldo Alckmin, que o PSDB disse que passou uma vida defendendo o controle fiscal? Cadê Marina Silva? Cadê o PT? Cadê Henrique Meirelles?

Confira o comentário completo de Vera Magalhães:

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