Julgamento de recurso de Lula no plenário do STF deve ocorrer apenas em agosto
O ministro Edson Fachin decidiu driblar a Segunda Turma do STF e mandou direto ao plenário da Corte um novo recurso de Lula para revogação da prisão. O julgamento, que ocorreria nesta terça-feira (26), agora está sem data exata para ser julgado.
Fachin julgou prejudicado o recurso anterior que pedia a soltura do petista, mas que ainda não tinha sido acatado pelo TRF4. Na sexta-feira, o TRF4 não admitiu o recurso, mas a defesa de Lula insistiu que fosse julgado pela Segunda Turma, e Fachin encaminhou direto ao plenário.
Ele fez isso no entendimento de ministros, advogados e apoiadores de Lula, para driblar um placar que lhe é adverso na Segunda Turma. Fachin busca o colegiado e justifica que o Pleno do STF já se manifestou no caso de Lula e que, portanto, seria o local ideal para se discutir o recurso.
O julgamento deve ocorrer apenas em agosto, pois a presidente do STF, Cármen Lúcia não deve pautar para antes do recesso parlamentar. Agora a PGR tem 15 dias para se manifestar a respeito.
Bolsonaro sedimenta posições com Lula desaparecendo
Nos levantamentos que aparece ele ainda lidera, mas há pesquisas que não incluem mais o petista.
Os adiamentos de seus recursos levam para frente a candidatura do petista.
Mas quando os eleitores são testados sem Lula no cenário, Bolsonaro começa a sedimentar posições – e muito a frente dos demais candidatos.
Entretanto, a eleição ainda é indefinida, só que o jogo está favorecendo o nome do PSL.
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