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Vera: Governo pode abrir mão de apresentar reforma tributária própria

O presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes

Com a demissão do secretário da Receita Federal, Marcos Cintra, e a confirmação do presidente Jair Bolsonaro (PSL) de que o motivo do desligamento foi a tentativa de criação de uma “nova” CPFM (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), a ideia de ressuscitar o tributo ficou enterrada. O projeto, que foi muito criticado por políticos e pela sociedade, implantava um imposto a mais, mas fazia parte do pouco que sabia, até agora, sobre a proposta de reforma tributária do governo federal.

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Apesar de não ter morrido totalmente na sociedade – há grupos de empresários, por exemplo, que defendem uma volta diferente da CPMF, em que ela substituiria os impostos aplicados sobre o consumo, ao contrário da proposta do governo -, a implantação de um novo imposto ficou distante. Isso porque esses empresários não encontraram, entre os parlamentares, nenhum disposto a abraçar sua ideia.

Dessa forma, sem a CPFM, a reforma tributária da gestão Bolsonaro, que deferia ter sido entregue em julho, conforme prometido, cai mais uma vez na incerteza. Agora mais do que nunca é difícil saber qual será o conteúdo do texto a ser enviado pelo governo – se é que há um. A equipe econômica pode, ainda, decidir não enviar mais uma nova proposta, e sim insistir ou abraçar uma das duas já em tramitação no Congresso, como a do deputado Baleia Rossi, na Câmara dos Deputados, ou a de Luiz Carlos Hauly, no Senado.

 

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