Veja como fazer banho de pipoca no Dia de Omolú

Orixá é conectado à cura de doenças físicas, espirituais e mentais

  • Por EdiCase
  • 16/08/2024 14h30 - Atualizado em 16/08/2024 15h00
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Omolú é o orixá da cura e transformação, cuja trajetória de superação de doenças e abandono simboliza a restauração física e espiritual Omolú é o orixá da cura e transformação, cuja trajetória de superação de doenças e abandono simboliza a restauração física e espiritual Imagem: Joa Souza | Shutterstock

Em 16 de agosto é celebrado o Dia de Omolú, como é chamado o orixá na Umbanda, ou São Roque, na religião Católica. A trajetória dele foi marcada por desafios. Nasceu com problemas de saúde e foi abandonado pela mãe. Por isso, ele é o orixá que promove a cura física e emocional.

“Omolú foi um orixá abandonado pela mãe, Nanã, a orixá mais velha. Ele nasceu muito doente e Nanã disse que não daria conta de cuidar dele, a ponto de abandonar o filho na beira do mar. Ele foi criado por Iemanjá, que amou e cuidou de todas as suas doenças com a água sagrada do mar e com banho de pipoca”, explica a taróloga Isabel Fogaça.

Devido a tudo que passou, Omolú é conectado com pessoas que buscam cura de diversas doenças, tanto físicas como espirituais e emocionais. Além disso, o orixá também está conectado à ajuda dos pobres e oprimidos.

O banho de pipoca é um ritual de renovação Imagem: Joa Souza | Shutterstock

Banho de pipoca

A seguir, confira como fazer o banho de pipoca para purificar o corpo, eliminar as energias negativas e promover mais saúde.

Modo de fazer

Coloque um pingo de óleo de coco na panela (não utilize óleo de cozinha) e um punhado de milho de pipoca. Leve ao fogo médio e deixe estourar, mas sem queimar. Tenha muita fé na hora de fazer, sempre pensando em saúde e renovação. Não adicione sal. Depois, vá até um local que tenha terra e jogue a pipoca no corpo todo, mentalizando restauração, energia e saúde. Deixe a pipoca que passou pelo corpo na terra. Este banho deve ser realizado no domingo ou na segunda-feira. Ademais, ele não substitui o tratamento médico.

Por Isabel Fogaça

O tarot faz parte da história da taróloga desde pequena; cercada de mulheres fortes e poderosas, ela presenciava as cartas sendo abertas. Via também as tias colhendo ervas para as dores do corpo e da alma. Em 2019, decidiu alçar voo e largar o mundo corporativo para ajudar mulheres a se conectarem com a natureza e com a espiritualidade. Há 4 anos, empreende com o tarot online e é proprietária da empresa Yabá Ritualística.

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