Filho de Bolsonaro diz que destruição de placa de Marielle Franco foi para ‘restaurar a ordem’
O deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL) falou nesta quinta-feira (4) sobre a polêmica envolvendo dois candidatos de seu partido que quebraram uma placa que tinha o nome de Marielle Franco, vereadora assassinada a tiros há pouco mais de seis meses no Rio de Janeiro. De acordo com ele, os homens “nada mais fizeram do que restaurar a ordem”.
“Eles restauraram a ordem na placa que era de homenagem ao Marechal Floriano. O PSOL acha que está acima da lei e pode mudar nome de rua na marra. Eles só tiraram a placa que estava lá ilegalmente. Se quer homenagear a Marielle, apresente projeto de lei, proposta na prefeitura, para botar a placa, mas não pode cometer um ato ilegal como esse”, disse.
Questionado em seguida se destruir a placa não poderia ser entendido como desrespeito à memória da vereadora, respondeu apenas que “foi um desrespeito com a Praça Floriano”.
No local, também conhecido como Cinelândia, fica a Câmara Municipal, onde Marielle exercia seu mandato. A execução da vereadora ainda não foi esclarecida.
O deputado estadual Marcelo Freixo, candidato a deputado federal pelo PSOL, levou o caso à polícia. “Já pedi ao delegado Fábio Cardoso (da Delegacia de Homicídios, que investiga a morte de Marielle) que tome o depoimento desse rapaz. É preciso saber por que ele tem tanto ódio da Marielle”, disse.
A foto controversa dos dois candidatos a deputado pelo PSL viralizou nas redes sociais na quarta-feira (3). A imagem mostra os homens sorrindo e posando após quebrarem uma placa de rua que levava o nome de Marielle. O registro foi publicado na segunda-feira (1°) na página do Facebook de um desses homens, Rodrigo Amorim, candidato a deputado estadual pelo Rio. O que posa ao lado dele é Daniel Silveira, candidato a deputado federal pelo mesmo estado. A foto caiu nas redes após ser republicada por políticos e celebridades.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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