Abstenção deve superar votos válidos em 2º turno da eleição suplementar no TO

  • 24/06/2018 18h13 - Atualizado em 24/06/2018 18h13
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Divulgação urnas eletronicas Quinze urnas precisaram ser trocadas em todo o Estado e não houve nenhuma ocorrência de crime eleitoral, segundo informou o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-TO). O novo governador fica no cargo até 31 de dezembro, quando assumirá o mandatário a ser eleito em outubro. 

Como ocorreu no primeiro turno, quando os dois primeiros candidatos ao governo do Tocantins somaram 302 mil votos e a abstenção superou 305 mil, no segundo turno da eleição suplementar, realizado neste domingo, 24, não deve ser diferente A abstenção deve chegar a 50%, segundo previsão das equipes dos candidatos, o presidente da Assembleia Legislativa e governador interino Mauro Carlesse (PHS) e o senador Vicentinho Alves (PR)

Quinze urnas precisaram ser trocadas em todo o Estado e não houve nenhuma ocorrência de crime eleitoral, segundo informou o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-TO). O novo governador fica no cargo até 31 de dezembro, quando assumirá o mandatário a ser eleito em outubro.

A eleição suplementar no Tocantins foi determinada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), depois que a corte cassou o mandato do governador Marcelo Miranda (MDB) e da vice-governadora Claudia Lelis (PV), por uso de caixa dois no pleito de 2014. De acordo com a minirreforma eleitoral de 2015, no impedimento de titular e vice do Executivo estadual ou municipal, até seis meses antes do término do mandado, é realizada nova eleição direta.

Já por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), em 8 de março deste ano, cabe ao TSE determinar novas eleições, mesmo antes de esgotados todos os recursos. Anteriormente, o governador ou prefeito cassado podia permanecer no cargo até o trânsito em julgado de todo o processo.

No caso de Miranda, a cassação, com efeito imediato, ocorreu em 22 de março. Em 6 de abril, ele voltou ao governo, amparado por liminar do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Menos de duas semanas depois, em 19 de abril, teve de deixar o cargo novamente, quando o TSE rejeitou os embargos de declaração interpostos por sua defesa. Miranda recorreu novamente ao STF e, desta vez, em 16 de maio, Gilmar Mendes negou a liminar, mantendo a cassação.

O ex-governador já havia sido cassado em 2009, por abuso de poder econômico e político na eleição de 2006. Em 2010, candidatou-se ao Senado. Eleito, não pôde tomar posse, por estar inelegível. Na época, assumiu o mandato de senador Vicentinho Alves (PR), que, agora, concorre ao mandato tampão de governador do Tocantins.

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