Encontro ibero-americano no Rio discute novas ideias e experiências na dança

  • Por Agencia Brasil
  • 15/08/2014 20h57
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O Encontro Rede Funarte Ibero-Americana de Dança, que teve abertura hoje (15) e termina amanhã (16) no Teatro Sesi, no Rio de Janeiro, foi criado para  discutir novas ideias e experiências, além de ser um intercâmbio cultural entre agentes e difusores da arte da dança. O evento, que é promovido pela Fundação Nacional de Artes (Funarte) e pelo Fundo Ibero-americano de Ajuda (Iberescena), reúne profissionais da dança do Brasil e de mais 11 países.

O presidente da Funarte, Guti Fraga, abriu o encontro, que tem o apoio do Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro e do Sistema Firjan/Sesi. De acordo com o coordenador de Dança da Funarte, Fabiano Carneiro, a ideia do projeto surgiu em 2010, quando ele esteve no Chile e pôde constatar que esse país tem mais conexões com a França e a Alemanha do que com o Brasil, assim como com outros países latino-americanos.

“Pretendemos, a partir desse encontro, que é inédito, traçar estratégias de aproximação com esses países”, disse Carneiro. Na primeira mesa de debates, hoje,  participaram quatro profissionais atuantes nas mais diversas áreas da cadeia produtiva da dança – Íris Macedo (Recife/PE), Fernando Garcia (Bolívia), Alejandra Diaz Lanz (Paraguai) e Cuauhtemoc Najera (México) -, que relataram suas experiências e a situação atual da arte em seus países, com destaque para as dificuldades para conseguir incentivos.

A segunda mesa de debates reuniu artistas independentes, companhias, grupos e coletivos e teve como foco as estratégias e para a sustentabilidade dos grupos nos diferentes contextos locais. Participaram desta mesa: Adrian Figueroa Rosales (Costa Rica), Andrea Servera (Argentina), Rui Moreira (Belo Horizonte/MG), e João Fernandes (Manaus/AM). Eles relataram dificuldades enfrentadas no dia a dia da criação e da produção da dança.

Ao todo, são seis mesas de debates e uma rodada de negociações, com a participação de cerca de 250 profissionais, entre bailarinos, coreógrafos, diretores, pesquisadores e curadores. Neste sábado, entre os assuntos a serem abordados pelas mesas de discussão, estão a apresentação de alternativas de financiamento público e privado para intercâmbio, bem como a difusão e circulação da dança entre os países ibero-americanos. Outro tema é o papel dos espaços culturais e da formação de público para a estrutura da dança.

Editor Fábio Massalli

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