Entenda por que o Parque Ibirapuera pode mudar de nome para homenagear Rita Lee
Entre as justificativas do projeto, a vereadora Luna Zarantini afirma que o local foi frequentemente referenciado pela artista em músicas, fotografias e entrevistas
Na última quarta-feira (10), a Câmara Municipal de São Paulo aprovou em primeira votação o Projeto de Lei que altera o nome do Parque do Ibirapuera para homenagear Rita Lee. A homenagem à cantora foi uma proposta assinada pela vereadora Luna Zaranttini (PT), e protocolado pelo Legislativo em maio de 2023, após a morte da artista. O parque, que fica localizado na zona sul e recebe milhares de pessoas todos os dias, será um lembrete ao legado e história de uma das maiores cantoras do Brasil. Além da vereadora, o projeto é assinado Milton Leite (União Brasil), que era presidente da Câmara Municipal e estava como prefeito em exercício de São Paulo no dia em que a artista faleceu. O texto deve passar por uma nova votação na Câmara antes de seguir para sanção do prefeito Ricardo Nunes (MDB) e assim entre em vigor e o parque passe a ser chamado parque Ibirapuera-Rita Lee. Entre as justificativas do projeto, a vereadora do PT evidencia que o parque foi frequentemente referenciado por Rita em músicas, fotografias e entrevistas, o que comprova a “forte ligação de afeto com o local escolhido para ser realizado seu velório”. Rita Lee faleceu em 8 de maio de 2023 após complicações em função de um câncer diagnosticado em meados de 2021. O velório, realizado no planetário do Parque do Ibirapuera, reuniu milhares de fãs, amigos, artistas e familiares que se despediram da rainha brasileira. O texto do projeto, cujo objetivo é homenagear a artista, ainda tem como base uma entrevista dada por Rita onde a cantora afirmava ter vontade de dar nome a uma rua ou praça quando falecesse. “Contudo, dada a grandiosidade da artista, nada mais digno que seu nome esteja presente no Parque Ibirapuera, o qual a mesma já denominou como ‘Floresta Encantada’ e que esteve presente em diversos momentos da vida da cantora. Desta maneira, um patrimônio dá nome a outro”, diz a proposta.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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