Festival Satyrianas terá dança da Cia. Base no alto de prédios

  • Por Estadão Conteúdo
  • 19/11/2015 12h40
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Reprodução satyros

Olhe um pouco mais para cima. O palco da Cia. Base costuma estar bem longe do chão. Há mais de 10 anos, o grupo vem desafiando a arquitetura de pontes e prédios em suas performances. O diálogo travado com as estruturas urbanas desloca os bailarinos dirigidos por Cristiano Cimino para vivenciarem uma outra experiência com a gravidade. 

Com coreografia de Suzi Arruda, Arranha Céu ganhará o alto dos edifícios da Praça Roosevelt. Será a segunda participação da companhia no festival Satyrianas, promovido pelo grupo Os Satyros entre quinta-feira, 19, e domingo, 22. 

Antes disso, a abertura será feita pela escola de samba Vai-Vai, campeã paulista em 2015 com o enredo que homenageou a cantora Elis Regina. Em 2016, ela homenageia o povo francês com o samba Je Suis Vai-Vai, Bem-Vindos à França.

Na programação, há a experiência sensorial do Sensus, grupo que cria performances a fim de estimular os cinco sentidos do espectador. Na edição de 2012, o grupo apresentou Sensus Hot, uma interação que utilizava objetos como penas, algemas e poesia erótica para despertar a sensualidade. 

Nessa edição, o coletivo traz espetáculos para adultos e crianças. Em Kinesis, os atores vendam os olhos do público enquanto declamam textos. Para as crianças, O Pequeno Príncipe ganha o mesmo formato, com trechos do clássico de Antoine Saint-Exupéry.

Na agenda de literatura, a Balada Literária, que tem curadoria do escritor Marcelino Freire, faz adaptação de Big Jato, de Xico Sá, por Morgana Kretzmann. 

A comédia traz o ator Diogo Camargos na história de um menino e sua percepção de mundo a partir da boleia do caminhão de seu pai, um limpa-fossas chamado Big Jato. 

A aventura se passa no Vale do Cariri, no Ceará, durante os anos 1970. A encenação ganha o olhar do garoto em passagem para vida adulta. O festival também se estende para a Igreja da Consolação com a apresentação de 120 vozes do coral da Cidade de São Paulo na peça Paixão Segundo São Lucas, com regência de Luciano Camargo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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