‘Lula pode voltar a ser presidente porque prega sexo, drogas e rock and roll’, diz Antônia Fontenelle

Em entrevista ao Pânico, apresentadora afirmou acreditar que a esquerda pode voltar ao poder já que é ‘unida, articulada e organizada’

  • Por Jovem Pan
  • 26/03/2021 15h16 - Atualizado em 26/03/2021 18h26
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Imagem: Reprodução/Instagram @ladyfontenelle Foto de Antônia Fontenelle postada no Instagram Antônia Fontenelle afirmou que Jair Bolsonaro está 'aceitando ser engessado para permanecer na cadeira presidencial'

Em entrevista ao programa Pânico, da Jovem Pan, nesta sexta-feira, 26, a apresentadora Antônia Fontenelle analisou o cenário político, afirmando que o próximo presidente do Brasil será definido em uma disputa entre a esquerda e a direita, entre Lula e Bolsonaro, no segundo turno das eleições de 2022. “Em 2018, o povo declarou voto de protesto ao eleger candidatos como Joice Hasselmann e Frota. As pessoas estavam tão loucas que queriam provocar uma revolução. Em 2022 ‘o pau vai torar’, corremos o risco de Lula voltar a ser o presidente do Brasil. Por enquanto não há outro nome no páreo, a disputa será entre Bolsonaro e Lula — ou você acha mesmo que alguém vai votar no Huck? O brasileiro é carente de showmen. O candidato petista leva todo mundo na conversa. Pensa só, em seu discurso, Bolsonaro prega a família — o que é chatíssimo. Lula prega o sexo, drogas e rock and roll“. Fontenelle ainda ressaltou que “a esquerda deve voltar ao poder porque é unida, articulada e organizada.”

Segundo a apresentadora, caso este possível cenário eleitoral se concretize, continuará apoiando o atual presidente Jair Bolsonaro (sem partido). “Minha posição em relação ao Bolsonaro é a mesma, continuarei votando nele porque é o menos pior em meio ao lixão de candidatos. Senão, votaria em quem? Em Ciro, Doria, Joice Hasselmann, Huck ou Marina? Eu não. Vou votar neste cara que está tomando porrada desde que entrou no governo.” Apesar de seguir ao lado da gestão Bolsonaro, Fontenelle criticou a abstenção do presidente frente a diversos temas. “O presidente não pode fazer nada, eu tenho mais poder do que ele. Bolsonaro está aceitando ser engessado para permanecer na cadeira. Se fosse eu, tocava o louco, botava a ordem na casa e dizia: ‘tchau, estou saindo de nariz em pé’. O que adianta estar na cadeira e não poder fazer nada? Afinal, não é ele quem manda, mas sim os acordos, o Centrão e o STF. Sendo assim, de que serve ser presidente?”, questionou.

Confira a entrevista com a apresentadora Antônia Fontenelle:

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