Acusações de assédio sexual em turnê do The Killers não têm fundamento, diz defesa

Engenheira de som acusou a banda de pagar funcionários para levarem garotas aos camarins para fazer sexo oral e tomar banho

  • Por Jovem Pan
  • 04/08/2020 10h35
Divulgação A banda The Killers foi acusada de abuso e assédio sexual

Os advogados da banda The Killers afirmaram que as acusações de assédio e abuso sexual durante uma turnê do grupo não têm fundamento. Segundo eles, não há qualquer indício de que as denúncias feitas por uma funcionária de uma tour realizada em 2009 são verdadeiras. Na semana passada, uma engenheira de som que trabalhou na turnê afirmou que uma mulher teria sido abusada sexualmente por integrantes da equipe em um show da banda em Milwaukee, nos Estados Unidos. De acordo com ela, um funcionário teria dito que tinha “uma garota pronta” em um dos camarins e que os outros homens poderiam colocar os nomes em uma lista para serem chamados quando fosse a vez deles de ficar com a menina. Ainda de acordo com Cherrie, a banda costumava levar fãs bêbadas para o ônibus da turnê. Ela denunciou que funcionários recebiam dinheiro para levar garotas dispostas a fazer sexo oral nos músicos ou tomar banho na frente deles.

No dia seguinte às acusações, os integrantes do The Killers anunciaram uma investigação interna para apurar as denúncias. A investigação foi conduzida por um escritório de advocacia, que entrevistou os músicos e outros funcionários que trabalharam naquela turnê. Segundo o relatório, os relatos de Chez Cherrie não têm fundamento algum. O escritório diz que a história dos funcionários receberem dinheiro para levar garotas para o backstage era uma piada. “Era uma piada baseada na lenda urbana de uma época antiga e não algo que eles realmente fizeram, foram orientados a fazer ou tentaram fazer”, diz o relatório. A investigação, no entanto, confirmou a denúncia sobre a mulher no camarim no show de Milwaukee, mas ressaltou que foi uma brincadeira e que não havia lista alguma com os nomes dos funcionários.

O grupo ainda lamentou a experiência de Chez Cherrie. “Lamentamos que ela não tenha se sentido segura e sofreu bullying durante o curto período com a banda”, diz comunicado. A banda ainda anunciou ações para prevenir situações como essas em turnês futuras. A engenheira de som, por outro lado, disse estar grata pelas acusações dela terem sido apuradas, apesar de dizer que não concordava com algumas das conclusões do relatório. No meio de toda a confusão, o The Killers trabalha em um novo disco: “Imploding the Mirage“, sexto álbum da banda, sai no dia 21 de agosto.

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