‘Eu vou tomar vacina, quem não quiser que tome cloroquina’, canta Chico César
A ‘Marchinha do Pico’ faz críticas ao presidente Jair Bolsonaro e fez sucesso nas redes sociais
Um vídeo publicado por Chico César na última sexta-feira, 11, à noite viralizou no fim de semana. O cantor decidiu fazer uma canção ironizando a corrida pela vacina contra o novo coronavírus e as pessoas que são do movimento anti-vacina, chamada de ‘Marchinha do Pico‘. “Eu vou tomar vacina, quem não quiser que tome cloroquina. Não vou passar vergonha, quem não quiser que escute esse pamonha”, diz a parte inicial da canção. O presidente da República, Jair Bolsonaro, é um defensor ferrenho do uso da hidroxicloroquina para combater e até mesmo prevenir a Covid-19.
Pico
eu vou tomar vacina
quem não quiser
que tome cloroquina
não vou passar vergonha
quem não quiser
que escute esse pamonha pic.twitter.com/1bDGqNguaD— Chico César (@ChicoCesarOf) December 11, 2020
Em julho, ao afirmar que havia testado negativo para a doença, o presidente posou com uma caixa do medicamento nas mãos. No mesmo mês, Bolsonaro foi flagrado oferecendo uma caixa do remédio para uma ema. Em 22 de julho, a Secretaria de Comunicação do governo confirmou que o presidente havia testado positivo para o vírus. No Instagram e no Twitter, o vídeo de Chico César já tem milhões de curtidas. Tentando expressar a angústia dos brasileiros para conseguir a imunização contra o vírus, o cantor diz: “Estou já de braço esticado, com o muque amarrado pra tomar esse pico. Se o vírus me pega e me agarra, cadê minha marra? Como é que eu fico?”.
Muitos que assistiram ao vídeo fizeram comentários na publicação de Chico César. “Quero duas vacinas em cada braço, quem achar errado siga o palhaço”, ironizou um internauta. “Que demais! Reacende as esperanças”, disse outro. E há quem diga que este é o novo ritmo do ‘carnaval pandêmico’ de 2021. “Esperança de carnaval! Te amo”, escreveu uma fã. Confira abaixo a letra da Marchinha do Pico:
“Eu vou tomar vacina
Quem não quiser
Que tome cloroquina
Não vou passar vergonha
Quem não quiser
Que escute esse pamonha
Estou já de braço esticado
Com o muque amarrado
pra tomar esse pico
Se o vírus me pega e me agarra
Cadê minha marra?
Como é que eu fico?
– Não brinco o Carnaval nem um tico”
*Com informações do Estadão Conteúdo
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