‘Eu vou tomar vacina, quem não quiser que tome cloroquina’, canta Chico César

A ‘Marchinha do Pico’ faz críticas ao presidente Jair Bolsonaro e fez sucesso nas redes sociais

  • Por Jovem Pan
  • 13/12/2020 16h47
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Reprodução/ Twitter @ChicoCesarOf Vídeo de Chico César viralizou nas redes sociais

Um vídeo publicado por Chico César na última sexta-feira, 11, à noite viralizou no fim de semana. O cantor decidiu fazer uma canção ironizando a corrida pela vacina contra o novo coronavírus e as pessoas que são do movimento anti-vacina, chamada de ‘Marchinha do Pico‘. “Eu vou tomar vacina, quem não quiser que tome cloroquina. Não vou passar vergonha, quem não quiser que escute esse pamonha”, diz a parte inicial da canção. O presidente da República, Jair Bolsonaro, é um defensor ferrenho do uso da hidroxicloroquina para combater e até mesmo prevenir a Covid-19.

Em julho, ao afirmar que havia testado negativo para a doença, o presidente posou com uma caixa do medicamento nas mãos. No mesmo mês, Bolsonaro foi flagrado oferecendo uma caixa do remédio para uma ema. Em 22 de julho, a Secretaria de Comunicação do governo confirmou que o presidente havia testado positivo para o vírus. No Instagram e no Twitter, o vídeo de Chico César já tem milhões de curtidas. Tentando expressar a angústia dos brasileiros para conseguir a imunização contra o vírus, o cantor diz: “Estou já de braço esticado, com o muque amarrado pra tomar esse pico. Se o vírus me pega e me agarra, cadê minha marra? Como é que eu fico?”.

Muitos que assistiram ao vídeo fizeram comentários na publicação de Chico César. “Quero duas vacinas em cada braço, quem achar errado siga o palhaço”, ironizou um internauta. “Que demais! Reacende as esperanças”, disse outro. E há quem diga que este é o novo ritmo do ‘carnaval pandêmico’ de 2021. “Esperança de carnaval! Te amo”, escreveu uma fã. Confira abaixo a letra da Marchinha do Pico:

“Eu vou tomar vacina

Quem não quiser

Que tome cloroquina

Não vou passar vergonha

Quem não quiser

Que escute esse pamonha

Estou já de braço esticado

Com o muque amarrado

pra tomar esse pico

Se o vírus me pega e me agarra

Cadê minha marra?

Como é que eu fico?

– Não brinco o Carnaval nem um tico”

*Com informações do Estadão Conteúdo

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