Taylor Swift é acusada de racismo no clipe de “Wildest Dreams”

Reprodução/YouTube <p>Taylor Swift no clipe de "Wildest Dreams"</p>

Na noite do último domingo (30), Taylor Swift lançou seu mais novo clipe, da música “Wildest Dreams”. Na história do vídeo, Taylor é uma atriz e, ao lado de Scott Eastwood, grava um filme homônimo à música e ao vídeo, como se o clipe fosse um longa metragem. Só que a cantora gravou o vídeo na África, o que deu margem para outras interpretações ao vídeo.

Como Taylor filmou o vídeo no continente africano, teve quem esperasse um maior número de pessoas negras no clipe, o que não acontece. Para quem não sabe, ele foi inspirado no filme dirigido por John Houston “Uma Aventura na África”, produção de 1951.

“O vídeo quer ter seu romance old-school de Hollywood, mas acaba propagando o racismo old-school de Hollywood também”, comentou Nico Lang, do “Daily Dot”. “Só porque você está representando o passado ou pagando respeito a ele, não significa que você precisa recriar seus piores aspectos”, acrescentou o jornalista.

Ainda de acordo com Lang, o clipe “veicula colonialismo selvagem”, visto que tem os animais típicos do continente africano, mas não pessoas negras. E ele não foi o único a dizer que o clipe de Taylor Swift é racista.

Cheney-Rice, do site “Mic”, também se manifestou com uma opinião semelhante. “A narrativa do vídeo com pessoas brancas encontrarem um romance no interior de uma terra devastada pela violência colonial não só, obviamente, foge da história, mas também exibe mitos que as pessoas em toda a diáspora africana têm tentado dissipar durante anos”, escreveu.