Amigos em vida, Fidel Castro e Maradona morreram no mesmo dia

Ícone argentino morreu nesta quarta-feira, 25, de parada cardiorrespiratória, quatro anos depois da morte do líder cubano

  • Por Jovem Pan
  • 25/11/2020 15h10 - Atualizado em 25/11/2020 15h11
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Ministério das Relações Exteriores de Cuba Fidel ofereceu refúgio em Cuba no início dos anos 2000 para que Maradona tratasse vício em cocaína Fidel ofereceu refúgio em Cuba no início dos anos 2000 para que Maradona tratasse vício em cocaína

Grandes amigos em vida e ícones mundiais em suas respectivas áreas, Diego Maradona e Fidel Castro morreram no mesmo 25 de novembro. O craque argentino morreu nesta quarta-feira, aos 60 anos, após sofrer uma parada cardiorrespiratória em sua casa em Tigre, região metropolitana de Buenos Aires. Há exatos quatro anos, “El Pibe” lamentava o falecimento de Fidel, então com 90 anos, líder da revolução cubana e governante implacável da ilha caribenha por mais de meio século. “Foi como um pai para mim. O único comandante. Ele abriu as portas de Cuba quando na Argentina as fecharam”, declarou Maradona à um canal de TV em 2016.

A admiração do jogador pelo revolucionário era tanta que ele chegou a tatuar o rosto de Fidel na perna esquerda. Em um dos braços, Maradona trazia estampada a figura de Che Guevara, seu conterrâneo argentino e também uma das lideranças na revolução de 1959. Maradona foi a Cuba pela primeira vez em 1986, logo após protagonizar a vitória da seleção argentina na Copa do México. A passagem mais marcante, porém, foi no início dos anos 2000, quando o jogador buscou refúgio na ilha caribenha para tratar do seu vício em cocaína.

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